Os valores dos bens declarados pelos postulantes ao cargo de prefeito da Serra à Justiça Eleitoral variam de R$ 0 a R$ 1,5 milhão. Já a soma de todos os bens informados pelos sete candidatos que disputam o comando da prefeitura nas eleições deste ano alcança R$ 3.765.520,00.
Na distribuição dos dados reunidos no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quem aparece zerado, "sem bens a declarar", é o deputado Pablo Muribeca, candidato a prefeito pelo Republicanos. Já quem puxa a fila dos candidatos mais "endinheirados" na Serra é o ex-prefeito Audifax Barcelos (PP).
Nas informações sobre a candidatura de Muribeca a prefeito da Serra consta não haver bens a declarar. Em 2020, no pleito em que se elegeu vereador, e em 2022, quando foi eleito deputado, o deputado estadual também informou não ter bens a declarar. O registro de Magda Novaes (Republicanos), vice na chapa puro-sangue com o parlamentar, também diz não haver bens a declarar.
Por outro lado, Audifax Barcelos, que tenta voltar ao governo municipal após quatro anos sem um cargo eletivo, declarou ter patrimônio pessoal avaliado em R$ 1.570.000,00. Os bens vão de imóveis e veículos a dinheiro depositado em conta corrente. O bem mais caro declarado pelo ex-prefeito é uma casa localizada em Vitória. O imóvel está avaliado em R$ 700 mil.
De acordo com as dados disponibilizados pelo TSE, o valor em bens declarados por Audifax nas eleições 2024 é o mesmo informado pelo candidato em 2022, quando tentou se eleger governador do Estado. Até a quantia de R$ 20 mil depositada em conta bancária segue a mesma de dois anos atrás. Nilza Cordeiro (PSDB), vice na chapa liderada pelo progressista, consta como sem bens a declarar no sistema de candidaturas do tribunal.
O segundo lugar em maior volume de bens declarados à Justiça Eleitoral é ocupado pelo candidato estreante em pleitos eleitorais Weverson Meireles (PDT). O pupilo do atual prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT), informou ao TSE ter R$ 676 mil em bens. Na lista estão um veículo avaliado em R$ 176 mil e uma casa de R$ 500 mil. Já a vice do pedetista, a delegada aposentada Gracimeri Gaviorno (MDB), declarou ter R$ 1.095.332,48 em bens.
Antônio Bungenstab, candidato do PRTB, declarou R$ 500 mil em bens à Justiça Eleitoral. A quantia está ao valor de um apartamento que a família de Bungestab tem em Vitória. Em 2022, quando tentou uma cadeira no Senado, o patrimônio do então candidato estava avaliado em R$ 550 mil. Seu vice, José Carlos Alves (PRTB), por sua vez, informou ter R$ 5 mil em espécie.
0 vereador Igor Elson (PL) tem em sua lista de bens declarados à Justiça Eleitoral um apartamento localizada em Laranjeiras, na Serra, avaliado em R$ 115 mil; um veículo com valor estimado em R$ 18 mil; um veículo de R$ 30 mil; um terreno cotado em R$ 25 mil, além de R$ 70 mil em dinheiro em espécie. A soma dos bens informados pelo parlamentar alcança os R$ 258.000,00.
Quando disputou as eleições de 2020, Igor Elson declarou ter bens avaliados em R$ 155 mil. Enquanto isso, em 2022, ao registrar candidatura para o cargo de deputado estadual, informou ter R$ 131.000,00. O vice do parlamentar na chapa do PL declarou R$ 78 mil em bens.
O petista Professor Roberto Carlos tem R$ 482 mil em bens declarados. São patrimônios do candidato um carro de valor estimado em R$ 82 mil e um apartamento de R$ 400 mil. Sua vice, Cida Alves (PCdoB), conta com R$ 158 mil em bens.
O empresário Wylson Zon, que também tenta cargo eletivo pela primeira vez, pelo Novo, declarou R$ 279.520,00 em bens, que vão de participação em empreendimentos empresariais a automóvel. Seu vice, William Lessa (Novo), afirma, no registro feito no TSE, não ter bens a declarar.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta