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Delegado que investigou supostas fraudes na Lava Jato é novo superintendente da PF-ES

Delegado que investigou supostas fraudes na Lava Jato é novo superintendente da PF-ES

Márcio Magno Carvalho Xavier atuou na Delegacia da Polícia Federal de Sorocaba (SP) antes de ser empossado novo chefe da corporação no Espírito Santo

Publicado em 2 de maio de 2024 às 07:17

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Delegado Márcio Magno é o novo superintendente da PF no ES
Delegado Márcio Magno é o novo superintendente da PF no ES. (Reprodução TV Tem/Globo)

O governo Federal divulgou, no Diário Oficial da União, o nome de quem vai comandar a superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo após a saída de Eugênio Ricas para assumir a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp). O novo chefe da PF-ES é Márcio Magno Carvalho Xavier, ex-delegado da corporação em Sorocaba (SP) – que investigou supostas fraudes na Operação Lava Jato.

O novo chefe da Polícia Federal no Espírito Santo é formado em direito empresarial e pós-graduado em direito processual. Ele já atuou em investigações em vários Estados, como Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo. 

Desde a saída de Ricas em fevereiro, a Polícia Federal no Espírito Santo estava sendo comandada interinamente pelo delegado Arcelino Vieira. A nomeação do novo superintendente foi assinada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, na última terça-feira (30). 

Antes de atuar na Delegacia da Polícia Federal em Sorocaba, vinculada à Superintendência de São Paulo, Márcio Magno foi corregedor da corporação no Estado Paulista. Em setembro de 2016, conforme publicado pela Folha de S.Paulo, pediu a abertura de inquérito policial e quebra de sigilos de integrantes da PF

Pediu, ainda, que o caso tramitasse em São Paulo, onde ocorreram as buscas e apreensões, e não em Curitiba. Para ele, deveriam ser investigados os crimes de fraude processual, prevaricação e falsidade ideológica. No entanto, o Ministério Público Federal em São Paulo defendeu que o caso fosse enviado ao Paraná, onde ocorriam as investigações relacionadas à Lava Jato.

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