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Deputado federal do ES diz em sessão da Câmara que quer que 'Lula morra'

Deputado federal do ES diz em sessão da Câmara que quer que 'Lula morra'

Declaração aconteceu durante debate sobre projeto de lei que pretende desarmar os seguranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Publicado em 8 de abril de 2025 às 20:22

O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) afirmou nesta terça-feira (8), durante sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, que "gostaria de ver Lula morto". A declaração foi feita durante o debate do Projeto de Lei 4.012/2023, que busca proibir o uso de armas de fogo pelos agentes da segurança pessoal do presidente da República e dos ministros de Estado.

O texto foi aprovado na comissão nesta terça (8), após parecer favorável de Gilvan, relator do projeto na comissão. Durante a discussão do PL, o deputado atacou o presidente Lula.

“Eu quero mais que o Lula morra. Quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu. Não vou dizer que eu vou matar, cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos. Nem o diabo quer o Lula, por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer. Tomara que ele tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o país. Quero mais que ele morra mesmo", afirmou Gilvan.

Segundo os autores, deputados Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Delegado Caveira (PL-PA), o objetivo é alinhar a atuação dos órgãos que realizam a segurança do presidente e dos ministros à visão do atual governo “de promover uma cultura de paz, reduzir a violência e buscar soluções não violentas para os desafios de segurança”.

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Deputado federal do ES diz em sessão da Câmara que quer que 'Lula morra'

Gilvan da Federal considerou fundamental a adequação da segurança das autoridades listadas “à realidade imposta pelos mesmos ao cidadão comum”.

“O atual governo prega o desarmamento do cidadão, apesar da posição contrária da maioria esmagadora da sociedade expressa nas urnas no referendo sobre armas de fogo de 2005, impedindo o cidadão de exercer o direito à legítima defesa”, afirmou Gilvan da Federal. “No entanto, o presidente da República, seus familiares e seus ministros contam com um aparato completo de segurança armada para defendê-los da criminalidade que tanto apoiam.”

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

Argumento contrário

Na reunião desta terça (8), o deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) chamou o projeto de "tragicômico" e o classificou como inconstitucional. Ele cobrou um argumento técnico para a proposta, não ideológico.

"O presidente Lula nunca disse que agentes de segurança não podem estar armados. O que nós dizemos é que arma de fogo, para uso estimulado em massa pela população, não é uma boa política de defesa e de proteção", afirmou Pastor Henrique Vieira.

Com informações da Agência Câmara.

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