O Partido Democrático Trabalhista (PDT) não terá candidatura majoritária em Vitória nas eleições municipais deste ano, após o ex-deputado Sérgio Majeski, cotado para ser o nome da legenda na corrida pelo Executivo da Capital, ter desistido da empreitada.
Com isso, a legenda passou a ser procurada, por meio do diretório municipal pedetista, pelos pré-candidatos a prefeito do PT, Psol, Podemos e PSDB visando ao apoio da sigla no pleito de outubro. Em seguida a uma rodada de conversa realizada com quatro pré-candidatos a prefeito de Vitória, na última semana, o PDT elaborou uma carta-compromisso com 12 pontos a serem cumpridos por quem o partido decidir apoiar na cidade. A reportagem de A Gazeta teve acesso, nesta sexta-feira (14), ao documento, que ainda não foi tornado público.
Intitulada de "12 compromissos para a Vitória que queremos", a carta aponta uma dúzia de áreas consideradas prioritárias na cidade e que, conforme o partido, deverão estar entre as principais ações do plano de governo de quem deseja ter o apoio do PDT na disputa pela Prefeitura de Vitória.
"O Partido Democrático Trabalhista tem por tradição a defesa do melhor projeto para o município de Vitória. Nosso compromisso inabalável sempre foi com o trabalhador e a trabalhadora, com a educação pública de qualidade, com o amplo acesso à saúde, além da defesa e da promoção de oportunidades para nossa juventude, com a proteção dos mais vulneráveis e o crescimento da nossa cidade", diz trecho do documento assinado pela Executiva municipal do PDT.
Em outra parte do documento, o diretório pedetista sustenta que o apoio da legenda estará condicionado ao compromisso dos pré-candidatos com os 12 pontos destacados na carta. "O nosso apoio na disputa pelo Executivo municipal estará condicionado ao alinhamento com esses compromissos", frisa a legenda.
Clique abaixo para ver o documento completo emitido pelo PDT de Vitória.
No tabuleiro político da Capital, são confirmados como pré-candidatos, até agora, o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), a deputada estadual Camila Valadão (Psol), a vice-prefeita de Vitória, Capítã Estéfane (Podemos), o deputado estadual João Coser (PT) e o também deputado estadual Capitão Assumção (PL). O atual prefeito do município, Lorenzo Pazolini (Republicanos), integra a lista como cotado a reeleição.
Desse rol de postulantes ao cargo de prefeito de Vitória nas eleições de 2024, apenas Pazolini e Assumção, seguindo a lógica partidária e ideológica que envolvem seus respectivos partidos, não manifestaram interesse no apoio do PDT municipal. Todos os demais conversaram com a legenda acerca de uma possível dobradinha no pleito de outubro.
É o que garante o presidente do diretório pedetista em Vitória, Junior Fialho. "Quem souber agradar, leva o apoio do partido". Isso, de acordo com ele, acrescido da adesão aos compromissos destacados na carta elaborada pela legenda.
"Vamos ouvir os pré-candidatos, em uma segunda rodada de conversas, que começa na terça-feira (18) com o deputado João Coser. Queremos saber se o projeto de governo deles para a cidade corresponde ao que destacamos na nossa carta-compromisso. Além disso, os nossos pré-candidatos a vereador no município ouvirão as propostas dos pré-candidatos a prefeito em Vitória sobre como cada um deles pretende auxiliar nosso partido no que se refere à estrutura para viabilização das candidaturas proporcionais", afirma Junior.
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