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Eleições 2020: 29 prefeitos de cidades do ES são reeleitos

Eleições 2020: 29 prefeitos de cidades do ES são reeleitos

Entre os que permanecerão à frente das prefeituras a partir de 2021 estão alguns que assumiram os mandatos após morte ou afastamento do prefeito eleito em 2016. E há ainda um escolhido em eleição suplementar em 2019

Publicado em 17 de novembro de 2020 às 22:14

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Urnas eletrônicas
Eleição de 2020: em quatro municípios do ES, eleitores terão que voltar às urnas no segundo turno. (Carlos Alberto Silva)

Entre os 78 municípios do Espírito Santo, 29 serão comandados pelos mesmos prefeitos a partir do ano que vem. Esse foi o número de reeleitos no último domingo (15), nas eleições de  2020.

A lista não inclui as cidades que vão ter segundo turno – VitóriaSerraCariacica e Vila Velha –, embora apenas na última exista possibilidade de haver a reeleição do atual administrador municipal. Dentre os que devem continuar à frente da gestão municipal, 25 deles cumprem o mandato integralmente.

São eles:

Outros quatro assumiram a gestão em substituição ao prefeito que havia sido eleito em 2016. Isso ocorreu  devido ao falecimento do titular, em decorrência de afastamentos determinados pela Justiça ou pela realização de eleição suplementar.

São eles:

Foi o que ocorreu com Josemar Machado Fernandes, ou Josemar Basto (PDT), que deve se manter à frente da Prefeitura de Atílio Vivácqua pelos próximos quatro anos. Ele era vice-prefeito e assumiu a gestão em setembro de 2017, após Almir Lima Bastos (PSB) morrer de câncer.

DECISÕES DA JUSTIÇA

Os outros três casos envolvem afastamentos determinados pela Justiça. É o caso de Itapemirim, cidade que há alguns anos vive em meio à instabilidade política e que acaba de eleger Thiago Peçanha (Republicanos), para comandar a cidade novamente a partir de 2021.

Thiago, que era vice-prefeito, assumiu a gestão em 2017, quando o titular Luciano de Paiva Alves foi afastado do cargo por suposto envolvimento em esquema de contratos e licitações irregulares, de acordo com o Ministério Público Estadual à época. Paiva já havua enfrentado outro afastamento determinado pela Justiça em seu primeiro mandato.

Há ainda o caso do prefeito reeleito de Presidente Kennedy, Dorlei Fontão da Cruz, “Dorlei Fontão” (PSD). Ele era vice-prefeito e assumiu o comando da cidade em maio de 2019.

A prefeita Amanda Quinta (sem partido), um dos alvos da Operação Rubi, do Ministério Público Estadual, foi afastada do cargo pela Justiça e presa em flagrante. A investigação era por suspeita de envolvimento em esquemas de superfaturamento de contratos e pagamento de propina, incluindo no serviço de limpeza pública, um esquema envolvendo não apenas Presidente Kennedy, mas também em Marataízes, Jaguaré e Piúma.

Outro exemplo vem de Irupi, que vai manter no cargo o prefeito Edmilson Meireles (MDB). Ele foi escolhido para administrar a cidade nas urnas em uma eleição suplementar, realizada em maio de 2019.

A nova eleição foi convocada porque os eleitos em 2016, Carlos Henrique Emerick Stock (PSDB) e Leandro Purcino de Almeida (PRP), respectivamente prefeito e vice-prefeito, perderam os cargos pela prática de abuso de poder político e econômico, segundo acusação do Ministério Público Eleitoral.

FIM DA GESTÃO

Outros 17 prefeitos de cidades do Espírito Santo não foram bem sucedidos após o resultado das urnas e, por não conseguirem se reeleger, vão encerrar seus mandatos este ano. Desses, 12 ficaram com o segundo lugar na votação de suas cidades.

São eles:

E, ainda entre os 17 não reeleitos, cinco nem ao menos conseguiram ficar entre os dois mais votados de suas cidades.

São eles:

Houve ainda o caso de dois prefeitos que chegaram a solicitar registro de candidatura, mas o projeto não foi à frente. É o caso do prefeito de Água Doce do Norte, Jacy Donato. Ele era vice-prefeito e assumiu a gestão em julho deste ano quando o titular do mandato, Paulo Márcio Leite (PSB), morreu vítima de Covid-19. Jacy, que ficou conhecido por ter morado quase dois anos nos Estados Unidos enquanto era vice, renunciou à candidatura.

Há ainda o caso do prefeito de Conceição da Barra, Francisco Bernhard Vervloet, “Chicão”, que teve a sua candidatura indeferida. Ele e seu vice, Jonias Dionizio (PROS), foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) e perderam os cargos.

Em setembro, Chicão e Jonias voltaram à prefeitura e reassumiram seus cargos, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão do afastamento do prefeito, mas manteve as demais penas aplicadas no processo, entre elas, que Chicão fique inelegível.

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