Os capixabas elegeram, em 2020, 30 profissionais da saúde para ocupar vagas em câmaras municipais e prefeituras por todo o Espírito Santo. Desses, 19 usaram nomes de urna que faziam referência à profissão, sendo eleitos sob a bandeira da saúde. São 17 vereadores, cinco prefeitos e oito vice-prefeitos eleitos. Entre as profissões estão enfermeiros, médicos, técnicos em enfermagem e farmacêuticos.
O levantamento foi feito com base em dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e leva em consideração apenas candidatos que registraram, na Justiça Eleitoral, uma dessas profissões como ocupação. Também foram considerados biomédicos e agentes de saúde, mas esses não foram eleitos.
Em 2016, o Estado elegeu 41 vereadores, prefeitos e vice-prefeitos da área. Ou seja, mesmo sendo o ano em que a saúde tornou-se o foco das atenções devido à pandemia o número de eleitos em 2020 é 26% menor.
Ao todo, 269 profissionais da saúde concorreram a vagas de vereador e 34 a prefeito ou a vice em todo o Estado. Em percentual, portanto, 6% se elegeram para o Legislativo e 38% para o Executivo.
Entre os vereadores que vão assumir o mandato em 2021, oito são enfermeiros, cinco farmacêuticos, dois técnicos em enfermagem e dois médicos. No Legislativo, os eleitos podem conciliar as duas profissões, ou seja, não é necessário que abandonem seus postos na saúde a partir da posse, no ano que vem. Veja na tabela o nome e o município dos que foram eleitos.
Já entre os prefeitos, serão dois médicos, dois enfermeiros e um farmacêutico. Os eleitos vão ocupar as prefeituras de Aracruz, Ibitirama, Itapemirim, Itarana e Nova Venécia. Neste caso, não é proibido que o prefeito acumule funções, desde que seja na iniciativa privada.
A alta demanda de trabalho na prefeitura e o risco de conflito de interesses, no entanto, faz com que tradicionalmente prefeitos se afastem de suas atividades até o final do mandato.
Entre os vices eleitos há cinco médicos, um enfermeiro, um farmacêutico e um técnico em enfermagem.
Dentre os 30 profissionais de saúde eleitos, 19 usaram na urna referências à profissão.
O número de candidatos, contabilizando também os que não obtiveram sucesso, registrados com nomes similares, no entanto, foi muito maior. Foram 89 candidatos que adicionaram a expressão "da Saúde" ao nome; 50 que adicionaram "enfermeiro"; 39 "doutor"; 24 "da Farmácia" e 19 que acrescentaram "do hospital."
Pelo recorte dos candidatos que concorreram a vagas de vereador, a maioria é formada por técnicos em enfermagem. Foram 101, seguidos por 70 enfermeiros, 66 agentes de saúde, 18 médicos, 13 farmacêuticos e um biomédico.
Já as cadeiras de prefeito foram disputadas, majoritariamente, por médicos. Foram 23 candidatos, seguidos de sete enfermeiros, dois farmacêuticos, um técnico em enfermagem e um biomédico.
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