Os dois empresários presos durante operação de desocupação do acampamento golpista na Prainha, em Vila Velha, foram soltos na noite desta terça-feira (10) após conseguirem alvará de soltura expedido pela 1ª Vara Federal.
Gerino Sousa Filho, de 52 anos, e Andres Cassiano Vieira, de 48 anos, deixaram o Centro de Detenção Provisória de Viana 2 (CDPV2) por volta das 19h, de acordo com informação da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
Os dois haviam sido presos na segunda-feira (9) e depois prestaram depoimento na Superintendência da Polícia Federal, onde foram autuados em flagrante por três crimes.
Os dois foram presos pela Polícia Militar em flagrante ao questionarem a ação de desocupação do acampamento na Prainha e, na ocasião, se identificarem como integrantes do movimento bolsonarista.
A PM cumpria no local a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de liberar as áreas próximas aos quartéis que estavam ocupadas pelos movimentos golpistas que questionavam o resultado das eleições de 2022.
A decisão de Moraes saiu na madrugada de segunda-feira (9), um dia depois dos atos terroristas provocados por bolsonaristas radicais nas sedes dos três Poderes em Brasília. Logo depois, a medida também foi requisitada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
Segundo a Polícia Federal, os dois homens foram indiciados por três crimes previstos no Código Penal:
A Gazeta divulgou em primeira mão os perfis dos dois presos nesta terça. Eles são dois pequenos empresários. Um é da Serra e presta serviços de elétrica, enquanto o outro é de Guarapari e possui empresa de pescado. Veja os detalhes:
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