O segundo turno das Eleições 2022 foi marcado por disputas acirradas, tanto para a Presidência da República, a mais apertada da história, desde a redemocratização, quanto em vários dos 12 Estados em que a corrida para os governos foi definida neste domingo (30).
Por meio de mapas interativos, é possível ver como ficou a divisão de votos do Espírito Santo e no país. Neste pleito, 2.917.714 capixabas estavam aptos a ir às urnas, sendo que, desse total, o índice de abstenção foi de 20,55%.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou a preferência entre o eleitorado capixaba e venceu em 61 cidades do Espírito Santo, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conquistou mais votos que o concorrente em 17 municípios. No total, Bolsonaro recebeu 58,04% dos votos no Espírito Santo e Lula, 41,96%.
O melhor desempenho de Lula se concentrou nas cidades do Norte e Noroeste do Espírito Santo. Em 15 municípios dessas regiões, o petista teve mais votos do que Bolsonaro. A maior vantagem se deu em Ponto Belo, onde o presidente eleito conquistou 64,7% do eleitorado. No Sul, Lula teve a preferência em dois municípios: Mimoso do Sul (51,5%) e São José do Calçado (52,3%).
Bolsonaro predominou em todas outras cidades, inclusive na Grande Vitória. Na região, Vila Velha foi o município que conferiu maior vantagem para o presidente, com 60, 9% dos votos. No Estado, o melhor desempenho, mais uma vez, foi registrado em Venda Nova do Imigrante. Na cidade da Região Serrana, Bolsonaro teve 74,2% da votação.
O mapa de votos do Espírito Santo revela que, no segundo turno das Eleições 2022, o governador Renato Casagrande (PSB), reeleito neste domingo (30) com 53,8% do pleito, conquistou a maior votação em 61 municípios. Já o candidato Carlos Manato (PL), que registrou 46,2% da votação, obteve os melhores resultados em 17 cidades. No primeiro turno, o candidato havia vencido em 13 municípios.
Foi a cidade de Ponto Belo, no extremo Norte do Estado, que deu a Casagrande o maior percentual de votos, registrando 77,67% do total apurado. A votação também foi expressiva no Extremo Sul e em várias cidades da Região Serrana. Na Região Metropolitana, a única exceção foi Guarapari, onde a liderança ficou com o candidato da oposição.
A cidade mais bolsonarista no primeiro turno e que deu a Manato a maior votação (63,14%) foi Itapemirim. Ela foi seguida de perto por Venda Nova do Imigrante (62,6%), a mais bolsonarista neste segundo turno, e Santa Maria de Jetibá (61,7%). O candidato do PL também conquistou a liderança na Região Sul e em algumas cidades da Região Serrana e no Sudoeste do Estado.
A disputa mais acirrada da história, que deu a Lula (PT) um novo mandato como presidente da República, também se refletiu na votação nos Estados. Pela primeira vez, o vencedor da eleição presidencial não ganhou na maioria das Unidades de Federação.
Lula venceu em 13 Estados, enquanto Jair Bolsonaro (PL) em outros 13 e também no Distrito Federal, totalizando 14 Unidades da Federação. O petista ficou à frente em todos os Estados do Nordeste; no Amazonas, no Pará e em Tocantins, na Região Norte; e também em Minas Gerais, no Sudeste.
Já Bolsonaro venceu em todos os Estados das Regiões Sul e Centro-Oeste ; no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e em São Paulo, no Sudeste; e também no Acre, em Rondônia, em Roraima e no Amapá, no Norte.
Apesar de a maioria dos Estados já ter escolhido seus governadores no primeiro turno, a segunda rodada das eleições foi responsável por eleger os 12 nomes que estarão à frente de Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo pelos próximos quatro anos.
Em São Paulo, por exemplo, Fernando Haddad (PT) amargou derrota para Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato apoiado por Bolsonaro, apesar da arrancada nas pesquisas divulgadas nos últimos dias. Também foram reeleitos outros cinco governadores neste segundo turno. Veja no mapa abaixo:
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta