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Ex-deputada Sueli Vidigal é denunciada por rachid

Ex-deputada Sueli Vidigal é denunciada por rachid

Ela está sendo processada nas áreas civil e criminal por receber mais de R$ 50 mil em valores indevidos durante seu mandato

Publicado em 4 de dezembro de 2018 às 18:17

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Segundo o MPF, Sueli Vidigal (foto) teria recebido vantagem indevida no valor total de R$ 53.751,27. (Reprodução)

A ex-deputada federal Sueli Vidigal (PDT) foi denunciada pelo Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF-ES) pela prática de rachid, que é quando uma autoridade se apropria do salário dos servidores para poder se manter no cargo.

As vantagens indevidas teriam sido exigidas por dez vezes, entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008, época em que estava em seu primeiro mandato na Câmara de Deputados, que foi de 2007 a 2011.

Por conta desses fatos, o Ministério Público pede a condenação de Sueli por ato de improbidade administrativa, e pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Sueli é esposa do deputado federal Sérgio Vidigal (PDT), já ocupou a Secretaria de Assistência Social do governo do Estado, e foi derrotada nas eleições deste ano, para o cargo de deputada estadual.

De acordo com a denúncia, uma assessora de Sueli, Else Rosiene Maia, e um assessor do então deputado estadual Wanildo Sarnáglia (PTdoB), seu aliado político, por diversas vezes transferiram parcela de seus salários para conta bancária de uma outra assessora da petebista, que repassava os valores a ela. Com isso, então parlamentar recebeu vantagem indevida no valor total de R$ R$ 18.464,99 , o que e, valores atualizados chega a R$ 53.751,27.

CONSEQUÊNCIAS 

Na ação de improbidade administrativa, o MPF pede a indisponibilidade de R$ 53,7 mil em bens da a ex-deputada para o ressarcimento do dano, assim como as sanções previstas pela lei, de suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou de crédito.

Já na ação penal, o MPF pede a condenação de Sueli Vidigal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com penas de prisão mínimas de dois e três anos, respectivamente.

A Justiça precisa decidir pelo recebimento das denúncias para que o processo tenha início.

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Procurada, a ex-deputada se manifestou por meio de seu advogado, Altamiro Thadeu Sobreiro, que frisou que Sueli tem uma vida pública pautada pela retidão e seriedade. “A defesa tem convicção que as manifestações jurídicas nos processos trarão elementos de convicção que certamente culminarão com o não recebimento da ação de improbidade, bem como conduzirão à absolvição sumária na seara penal”, afirmou.

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