Depois de ter a candidatura ao Senado rifada pelo Republicanos, o ex-prefeito de Colatina Sergio Meneguelli (Republicanos) vai ser candidato a deputado estadual. O acordo foi selado em reunião na manhã desta quinta-feira (28). O atual presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, Erick Musso, é quem disputará o cargo de senador pelo partido após desistir de concorrer ao governo do Estado. De acordo com Erick, a mudança partiu do diretório nacional do partido.
A troca de nomes já estava sendo especulada desde o início da semana e não ocorreu sem resistência. Na segunda-feira (25), Meneguelli publicou um vídeo nas redes sociais em que pedia ajuda aos eleitores para manter a candidatura ao Senado. Segundo o ex-prefeito, "forças ocultas" tentavam derrubá-lo.
Naquele dia, Meneguelli já sabia sobre a possibilidade de ser rifado, segundo representantes do partido. Especulava-se uma interferência direta de Jair Bolsonaro (PL) para favorecer a candidatura ao Senado do ex-senador Magno Malta, aliado de primeira hora do presidente da República. Fontes do Republicanos ouvidas pela reportagem, contudo, não confirmam essa informação.
Sem espaço para concorrer ao Senado, foi oferecido a Meneguelli um plano B: ser candidato a deputado estadual. Depois de várias conversas com dirigentes do partido, a última realizada nesta manhã, o ex-prefeito de Colatina topou disputar o cargo.
"Assim que fomos comunicados dessa decisão, fizemos um apelo para que ele [Sergio Meneguelli] não saísse da vida pública. Tive uma conversa pessoal com ele, o prefeito de Vitória também teve, outros membros do partido. E ele atendeu o nosso apelo para disputar a eleição por uma vaga na Assembleia Legislativa", afirmou Erick Musso durante coletiva de imprensa na noite de quinta-feira, quando anunciou que concorrerá ao Senado em coligação com o União Brasil, partido presidido pelo deputado Felipe Rigoni.
Felipe Rigoni, que também era pré-candidato ao governo desistiu de concorrer ao Palácio Anchieta. Ele vai tentar a reeleição para deputado. O União Brasil e o Republicanos decidiram que não vão apoiar nenhum candidato ao governo.
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