O ex-deputado estadual Sandro Locutor (PROS), então subsecretário da Casa Civil do governo Renato Casagrande (PSB), foi exonerado e alocado em outro cargo, o de assessor especial do Detran, como registra o Diário Oficial desta quinta-feira (04).
O salário não muda. Ele vai ganhar os mesmos R$ 9.631,69 brutos.
No lugar de Locutor na subsecretaria da Casa Civil para Relações Institucionais entrou Marcos Marinho Delmaestro (PP), que já era assessor especial na pasta e também recebia R$ 9.631,69 brutos.
Locutor aportou no governo Casagrande em 1º de fevereiro como assessor especial nível 3, a nomenclatura do cargo mudou depois, como o planejado.
O ex-deputado diz que deixa a secretaria atendendo a um convite que passou pelo diretor-geral do Detran, Givaldo Vieira (PCdoB).
"(Foi) Em conversa de governo com ele, com o governador, pois o Detran é um órgão importante de entrega de serviços à sociedade e com uma estrutura grandiosa e de muitas demandas das mais variadas", afirmou o deputado à reportagem.
Ele nega ter tido qualquer atrito na Casa Civil. Na Assembleia, no entanto, um deputado avalia que o fato de Locutor ter pretensões político-eleitorais pode ter sido um complicador para a permanência dele no órgão que articula com o Legislativo, uma vez que os parlamentares têm suas próprias pretensões. E o próprio Locutor poderia estar descontente na subsecretaria.
No Detran, Locutor diz que vai atuar na mesma função de antes. "Vou fazer o que vinha fazendo na Casa Civil, relações institucionais", disse.
Já Delmaestro diz que recebeu um voto de confiança do secretário Davi Diniz e também reforça que a saída de Locutor foi amigável, apenas para o colega atendesse ao convite para atuar no Detran.
A assessoria de imprensa da Casa Civil também informou que não houve problemas envolvendo Locutor. Procurado pela reportagem, Diniz não deu retorno.
Ainda no final do ano passado, com Casagrande já eleito, mas ainda não empossado, as especulações corriam soltas e o nome de Locutor foi mencionado como uma possibilidade para a direção-geral do Detran. Questionado pelo Gazeta Online, ele afirmou, nesta quinta, que não tinha a intenção de trabalhar no órgão desde então: "Não. Naquela época foi a própria imprensa que citou".
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