Com 50,14%% dos votos válidos, a enfermeira Fernanda Milanese, do Solidariedade, vai ser a nova prefeita da cidade de Boa Esperança, no Noroeste do Espírito Santo, e a primeira mulher para assumir o comando do município.
Fernanda tem 36 anos e disputou pela primeira vez um pleito eleitoral. Ela é casada com Romualdo Milanese, o candidato que teve o registro de candidatura barrado pela Justiça Eleitoral. Fernanda e o vice, Leandro da Silva Cardoso, foram os mais votados, com 3.841 votos.
Os 10.369 eleitores da cidade de Boa Esperança foram às urnas para escolher o novo prefeito da cidade neste domingo (1º), após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar, em abril deste ano, recursos contra a decisão que barrou o registro da candidatura de Romualdo Milanese (Solidariedade), candidato mais votado para prefeito em 2020. Com isso, todos os votos recebidos pela chapa foram anulados e uma eleição suplementar foi convocada.
A Escola Estadual Antônio dos Santos Neves, no centro, é o maior local de votação do município. A cidade, ao todo, tem quatro pontos de votação na zona rural e outras quatro na área urbana.
O movimento nos locais de votação foi tranquilo, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES), que acrescentou que as eleições transcorreram dentro da normalidade, sem nenhuma alteração.
A vendedora Analia de Souza está satisfeita com a nova eleição: "Agora vamos ficar mais tranquilos porque estavam falando muito que a cidade não tinha governante, que não tinha prefeito... e agora com certeza vai ter uma solução", diz.
Três candidatos concorreram à vaga de prefeito na cidade, sendo Fernanda Milanese (Solidariedade) eleita com 50,14% dos votos. Claudio Boa Fruta (DEM) ficou em segundo lugar, com 42,51% dos votos, e Antônio José (Republicanos,) em terceiro, com 7,35% dos votos.
De acordo com o TSE, 100% das urnas foram apuradas às 17h51. Sendo 7.881 votos totalizados, 1,06% votos brancos e 1,73% votos nulos.
A vice-governadora do Estado, Jacqueline Moraes, participou da campanha para a eleição de Fernanda com a intenção de ter mais mulheres em cargos de comando nos órgãos públicos.
Segundo Jacqueline Moraes, a luta das mulheres pelo direito de ter voz em um ambiente predominante masculino, como a política, vem ganhando espaço.
“É mais uma oportunidade de mostrarmos que a mulher é capaz, que ela consegue, sem depender de ninguém, apenas dela mesma”.
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