O período para regularizar sua situação eleitoral terminou em maio, mas alguns criminosos se aproveitam de pessoas que perderam o prazo ou até mesmo daqueles que estão em dia com a Justiça Eleitoral para aplicarem golpes relacionados a serviços eleitorais, visando, por exemplo, coletar informações pessoais ou fazer cobranças indevidas.
Um ponto fundamental é importante esclarecer: todo e qualquer serviço relacionado ao título de eleitor é totalmente gratuito, conforme alerta o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A única possibilidade de algo ser cobrado é caso o eleitor não regularize sua situação e tenha que pagar multa. Jã os demais serviços, como emissão de documentos, alteração de dados no cadastro eleitoral, cadastramento de dados biométricos e transferência de domicílio eleitoral, são todos gratuitos.
"É importante ressaltar que, devido ao fechamento do cadastro eleitoral no dia 9 de maio, os serviços de emissão, regularização, alteração de dados, cadastramento biométrico e transferência de domicílio eleitoral estão indisponíveis. O cadastro será reaberto no dia 5 de novembro", completou o TSE em nota.
Para consultar sua situação eleitoral, emitir documentos ou solicitar algum serviço, basta acessar os sites do TSE ou dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).
Além dos golpes em que páginas ou números desconhecidos enviam mensagens cobrando pela emissão de documentos que podem ser emitidos de forma gratuita, outro tipo de golpe pode ser aplicado. Em 2022, algumas pessoas relataram ao TSE que receberam mensagens ou emails informando sobre um suposto cancelamento do título de eleitor, juntamente com um link, que simula uma regularização e induz a vítima a inserir os dados pessoais.
Segundo o TSE, "A Justiça Eleitoral jamais comunica o cancelamento de títulos de eleitor ou alguma irregularidade cadastral mediante mensagens de e-mail ou aplicativos como WhatsApp ou Telegram. Além disso, nenhum dado pessoal é solicitado por esses meios".
Portanto, ao entrar em algum site para resolver alguma situação ligada à questão eleitoral, verifique se os sites ou os aplicativos são, de fato, da Justiça Eleitoral. Para isso, basta checar se o endereço indicado tem o sufixo ".jus.br", como é o caso do endereço do Portal do TSE: www.tse.jus.br.
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