Escolhida pelo PSB para disputar o comando da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, nas eleições deste ano, a advogada Lorena Vasques, de 35 anos, falou à reportagem de A Gazeta sobre como foram as articulações até a conclusão por seu nome na disputa pelo Executivo cachoeirense. A pré-candidatura dela será lançada oficialmente nesta quarta-feira (5), com a bênção do Palácio Anchieta.
Na entrevista, a agora ex-secretária de Obras e de Manutenção da cidade – para poder se candidatar, ela se desincompatibilizou do cargo nesta terça-feira (4) – admitiu participação do governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), na construção da chapa encabeçada por ela, conforme apontava o mercado político.
“O governador tem sinalizado de maneira positiva (sobre a pré-candidatura). Inicialmente, o diálogo foi feito entre ele e o prefeito Victor Coelho (PSB). Em seguida, houve um encontro do qual também participei”, afirma.
Além da digital do Executivo estadual, a pré-candidatura de Lorena também conta com a chancela e o apoio do atual prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho. Correligionário de Casagrande e membro da base aliada do governo, o mandatário está em seu segundo mandato consecutivo e, por lei, não pode disputar nova reeleição.
Integrante da gestão de Victor Coelho desde 2017, a agora ex-secretária afirma que seu desempenho durante passagem pela estrutura administrativa municipal teve peso na decisão de lançá-la como pré-candidata à sucessão do atual prefeito.
“O convite surgiu em função de todo o trabalho feito, especialmente ao longo do ano passado, à frente da Secretaria de Obras, em que houve dedicação quase que exclusiva ao trabalho, olhando a demanda da população”, frisa.
Sem experiências políticas anteriores, Lorena está filiada ao PSB há menos de um ano. Ela entrou na legenda em outubro do ano passado.
Lorena garante que a falta de capital político não a torna menos competitiva na disputa pelo Executivo municipal de Cachoeiro de Itapemirim, que até agora tem como pré-candidatos nomes como o veterano Theodorico Ferraço (PP), deputado estadual e ex-prefeito da cidade em quatro oportunidades, e o advogado Diego Libardi, do Republicanos, partido com forte representatividade no Estado e que abriga certo número de opositores ao governo Casagrande.
“Sempre atuei na política de maneira indireta. A minha candidatura é viável. É uma junção de política e técnica, sendo mais técnica que política”, conclui Lorena.
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