O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), desejou uma boa recuperação ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que contou ter testado positivo para Covid-19.
Nesta terça-feira (07), logo após Bolsonaro conceder entrevista sobre o resultado do exame e avisar que foi contaminado pelo novo coronavírus, o governador usou o Twitter para comentar o assunto. Casagrande frisou, na postagem, a importância do isolamento social e do uso de máscara para conter o novo coronavírus, que provoca a doença.
Na entrevista presencial que concedeu a três veículos de imprensa no início da tarde desta terça, o presidente utilizou máscara na maior parte do tempo, mas ao final a retirou para dizer que estava bem.
Bolsonaro disse à CNN Brasil na tarde de segunda que estava com 38ºC de febre e 96% de taxa de oxigenação no sangue. Ele afirmou ainda que estava tomando hidroxicloroquina e cancelou sua participação presencial em eventos nesta semana, entre eles a reunião do conselho de governo. Já nesta terça, afirmou que a febre baixou.
Casagrande também já teve Covid-19, em maio, e se recuperou. Ele e a esposa, Maria Virgínia Casagrande, testaram positivo para a doença e cumpriram o isolamento social na residência oficial da Praia da Costa. A suspeita é que a primeira-dama possa ter contraído o vírus quando precisou se internar em um hospital, após sofrer um pequeno AVC, uma semana antes. Foi após a alta, quando voltou para casa, que ela apresentou os sintomas de Covid-19. Maria Virgínia chegou a voltar a se internar, após ser diagnosticada com a doença, mas se curou.
Nem Casagrande nem a primeira-dama fizeram uso de cloroquina, informou o governo do Estado.
Desde o início da crise mundial do coronavírus, Bolsonaro tem dado declarações nas quais busca minimizar os impactos da pandemia e trata como exageradas algumas medidas que estão sendo tomadas no exterior e por governadores.
Casagrande é um dos que divergem do posicionamento do presidente. O governador do Espírito Santo tem criticado a falta de coordenação nacional por parte de Bolsonaro durante a pandemia. Ele assina, inclusive, uma resolução de seu partido, o PSB, defendendo o impeachment do presidente.
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