O presidente da Câmara da Serra de 2021 até 2022 será, mais uma vez, Rodrigo Caldeira (PRTB). O vereador, que é aliado ao atual prefeito, Sergio Vidigal (PDT), foi reeleito por 15 votos a sete. Foi a única cidade entre as principais da Grande Vitória em que houve disputa pela presidência da Câmara. Nos outros municípios a eleição contou com apenas uma chapa.
Além de Caldeira, também vão fazer parte da nova Mesa Diretora da Câmara da Serra os vereadores Cleber Serrinha (PDT), como 1º vice-presidente; Teilton Valim (PP), como 2º vice-presidente; Alex Bulhões (PMN), 1º secretário; e Adriano Galinhão (PSB), 2º secretário.
Em segundo lugar ficou a chapa encabeçada por apoiadores do ex-prefeito Audifax Barcelos (Rede), que tinha como candidato à presidência Rodrigo Caçulo (Republicanos). A chapa também era composta por William Miranda (PL), como 1º vice-presidente; Raphaela Moraes (Rede), 2ª vice-presidente; Igor Elson (Podemos), 1º secretário; e Elcimara Loureiro (PP), 2ª secretária.
Houve disputa não somente pela Mesa Diretora, mas também pelas presidências das comissões da Câmara, com os grupos das chapas um e dois pleiteando as vagas.
O único vereador a não votar foi Rudirney Silva (PSB), que por ser adventista não ficou para a segunda parte da sessão, que começou após o pôr-do-sol da sexta-feira. Votaram favoráveis à chapa dois os vereadores Anderson Muniz (Podemos), Elcimara Loureiro, Ericson Duarte (Rede), Igor Elson, Raphaela Moraes, Rodrigo Caçulo e William Miranda (PL). Todos os outros vereadores votaram em Caldeira.
Em discurso, o novo presidente agradeceu pela confiança dos parlamentares e fez um aceno aos que votaram na chapa adversária. Ele manteve o mesmo tom do discurso de Vidigal, pregando a união entre os grupos políticos.
"Tenho muito respeito pelos sete vereadores que votaram na outra chapa. Isso faz parte da democracia. Mas podem ter certeza que eu estou aqui para representar os 23 vereadores dessa cidade. Os novos vereadores chegam cheios de gás, querem propor todos os projetos e querem ver eles sendo votados. Colocaremos nesta Casa todos os projetos importantes para essa cidade. Como disse o prefeito, teremos um momento político difícil e é importante ter união entre os vereadores, respeitando o trabalho de todos", afirmou Caldeira, após ser reeleito.
O "grupo dos sete", composto pelos vereadores que votaram contra o presidente da Casa demonstrou que está coeso. Caçulo, que encabeçava a chapa concorrente, disse que está desapontado com o resultado, mas que não pretende criar dificuldades para Caldeira.
"O resultado da eleição da Mesa, na minha opinião, é vergonhoso. A cidade elegeu 18 vereadores novos, pediu renovação, mas prevaleceu o mesmo grupo na presidência. De qualquer forma, nós sete, que votamos na chapa dois, continuaremos a trabalhar e vamos fiscalizar a cidade", disse Caçulo.
Caldeira assumiu, em definitivo, a presidência em março de 2018 após o afastamento de sua antecessora, a ex-vereadora Neidia Pimentel (na época no PSD). Ele foi eleito em junho daquele ano e comandou a Câmara até o final de 2020.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta