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Há mais risco de sermos assassinados no ES do que no RJ, diz Aridelmo

Há mais risco de sermos assassinados no ES do que no RJ, diz Aridelmo

Em entrevista à TV Gazeta, candidato ao governo pelo Novo critica descaso com a segurança pública no Estado e diz que falta investimento em capacitação dos policiais

Publicado em 16 de setembro de 2022 às 18:38

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Aridelmo Teixeira (Novo), candidato ao governo do Espírito Santo, durante entrevista para o ES 1 da TV Gazeta
Aridelmo Teixeira promete zerar a fila de espera por atendimento na saúde, se eleito. (Vitor Jubini)

Melhorias na área da segurança pública, solução para as filas na saúde e ampliação da educação em tempo integral estão entre as principais propostas de Aridelmo Teixeira, candidato ao governo do Estado pelo partido Novo. Entre suas promessas apresentadas em entrevista à TV Gazeta, o economista e fundador da Fucape diz que falta investimento em inteligência e capacitação dos policiais.

“O Estado está em guerra e tem um responsável que é a falta de investimento em inteligência, em capacitação dos nossos policiais, de reconhecimento dos policiais, do cuidado com a saúde mental deles. Hoje temos mais probabilidade de sermos assassinados no ES do que no Rio de Janeiro. Vemos um total descaso do governo com a segurança pública tanto na repressiva como na preventiva”, afirma.

Aridelmo Teixeira foi o sexto candidato ao governo do Espírito Santo entrevistado pelo ES1 da TV Gazeta, nesta sexta-feira (16). Ainda nesta sexta, foi feita a sabatina dos candidatos Capitão Vinícius Sousa (PSTU) e Cláudio Paiva (PRTB). Antes dele, os candidatos Renato Casagrande (PSB), Carlos Manato (PL), Audifax Barcelos (Rede) e Guerino Zanon (PSD) concederam entrevistas, respectivamente, na segunda-feira (12), na terça (13), na quarta (14) e na quinta-feira (15).

EDUCAÇÃO

O candidato do Novo afirmou que em seu governo a educação será cuidada em todas as idades e não só o ensino médio, que é a atribuição do Estado.

“Vamos cuidar das crianças de 0 a 15 anos junto com os municípios. Hoje temos a pior taxa de formandos aos 19 anos do ensino médio do Sudeste. Nosso capital humano está ficando para trás dos outros estados. Não cabe a nós dizer que não é responsabilidade dele porque o Estado não é um só. Se não cuidar das nossas crianças, o Estado não tem futuro”, defende.

SAÚDE

Para zerar as filas na saúde, a exemplo da espera por exames e cirurgias, Aridelmo afirma que esse problema deve ser o primeiro e ser enfrentado pela sua gestão, caso seja eleito.

“Para acabar com as filas, primeiro a gente precisa fazer mais investimento em saúde. O atual governo pegou o investimento em saúde com mais de 18% da receita estadual total e está entregando com 14%. Só essa diferença dá R$ 600 milhões. Só com essa diferença você acaba com a fila. No primeiro dia de governo, nós vamos licitar para comprar, onde tiver, vaga para toda fila de especialidade para que o cidadão tenha atendimento imediato. Tem dinheiro no caixa, R$ 3 bilhões. Sentou na cadeira, estamos com R$ 3 bilhões. O que ele (governador) quer dizer com isso? Você que está na fila que se dane, eu vou cuidar do futuro (se referindo ao atual governo). Nós vamos cuidar do presente. O futuro é a consequência das ações de hoje. Se não investir corretamente, o seu futuro é uma tragédia anunciada”, diz.

TRIBUTAÇÃO

Sobre a carga tributária, em que defende menor arrecadação e mais investimento, o candidato foi questionado como a conta vai fechar. Para Aridelmo, a medida é possível se houver corte em cargos comissionados, por exemplo.

“Primeiro tem que mandar todos os políticos que o atual governo importou para dar emprego aqui. É o que nós fizemos na Prefeitura de Vitória. Ficamos com quase 50% dos cargos comissionados não preenchidos. Com isso, sobra dinheiro para a gente investir nas pessoas. Hoje tem R$ 4,5 bilhões no Estado aguardando posições futuras e você tem fila na saúde, tem criança passando fome nas escolas, policial sem informação para trabalhar. Está faltando gestão e está precisando de empreendedor com sensibilidade política para isso”, diz Aridelmo.

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