A economia capixaba tem tudo para engrenar e ser uma referência de diversificação e força no país. Isso porque setores tradicionais como mineração, siderurgia, celulose, petróleo e gás e o agronegócio estão passando por profundos processos de transformação, com investimentos inovadores e novas possibilidades para o Espírito Santo.
Esse Estado em transformação é o destaque da edição 2019 do Anuário Espírito Santo, lançado nesta segunda-feira (19) pela Rede Gazeta, e que traz um raio-x das revoluções nas principais atividades econômicas do Estado. A inovação é a aposta para sobrevivência à indústria 4.0.
A ArcelorMittal, por exemplo, está trazendo para a unidade de Tubarão uma moderna tecnologia que permitirá o uso da água do mar na produção, com a construção de uma planta de dessalinização que demandará investimentos de quase R$ 60 milhões, o que vai contribuir com o meio ambiente e garantir à siderúrgica mais competitividade.
Outra gigante, a Vale comprou a startup New Ste el, que criou uma tecnologia que permite a produção de minério a seco. Na busca por se reinventar após a tragédia de Brumadinho (MG), a mineradora planeja investimentos superiores a R$ 11 bilhões no processamento a seco, dando mais segurança às atividades, comunidades e também aos negócios.
No setor de celulose e papel, para além da união da Fibria com a Suzano, que deve permitir ao grupo investir mais, o Estado começa a sonhar com uma fábrica de papel, que conforme trouxe o Anuário, está sendo avaliada pela Suzano para Aracruz.
AUMENTO DE PRODUÇÃO
Investimentos bilionários também estão por vir com as mudanças regulatórias no setor de petróleo e gás, que vão abrir esse mercado a novas empresas, aumentando assim a produção. Novos leilões de campos exploratórios, desinvestimentos da Petrobras para o fim do monopólio e uma nova empresa de distribuição de gás canalizado devem atrair mais negócios para o Estado, inclusive minirrefinarias e termelétricas a gás.
> Acesse aqui o site do Anuário 2019 (para assinantes)
No campo, o futuro também está mudando a realidade. Produtores já conseguem acompanhar o desempenho da plantação pela web, com sensores na terra e drones, como mostra o Anuário. A leitura automatizada de uma colheita e até a pesagem de animais sem balança, por aplicativo, também já são realidade.
Nos meios de comunicação, o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg, lembrou o processo de transformação do grupo com o investimento em tecnologias de ponta em um novo site que será lançado no dia 30 de setembro. A transformação digital tira de cena o jornal A Gazeta, tal qual o conhecemos hoje, para apresentá-lo mais fortalecido ao leitor, citou em referência ao novo site.
COMPETITIVIDADE
Para o governador Renato Casagrande, essas transformações tecnológicas vão dar mais competitividade aos negócios e, dessa forma, ao Estado. A gente tem que prestigiar toda a nossa atividade econômica tradicional, mas precisamos dar um salto para que a gente tenha sustentabilidade e competitividade, disse no lançamento do Anuário.
O governador citou a criação do Fundo Soberano, com recursos de royalties, como um instrumento que vai ajudar a construir esse futuro e disse priorizar os investimentos em infraestrutura e educação/inovação para garantir uma agenda competitiva ao Estado.
Ao Anuário, Casagrande afirmou que serão investidos R$ 3,5 bilhões em projetos do Estado por meio de financiamentos nos próximos anos, além de outros R$ 2 bi por meio de parcerias público-privadas.
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