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Ipec: gestão Bolsonaro é boa ou ótima para 39% e ruim ou péssima para 38% no ES

Ipec: gestão Bolsonaro é boa ou ótima para 39% e ruim ou péssima para 38% no ES

Percentual de entrevistados que consideram a administração do presidente positiva e negativa é praticamente o mesmo

Publicado em 3 de setembro de 2022 às 09:00

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Avaliação do governo Bolsonaro é positiva para 39% e negativa para 38% dos eleitores capixabas
Avaliação do governo Bolsonaro é considerada boa para 23% e ótima para 16% dos eleitores no Estado. (Montagem A Gazeta)
Ednalva Andrade
Repórter / [email protected]

A avaliação positiva e a negativa da administração do presidente Jair Bolsonaro (PL) estão no mesmo patamar entre os eleitores no Estado. Conforme dados da pesquisa Ipec realizada no Espírito Santo a pedido da TV Gazeta, 39% dos entrevistados consideram a gestão de Bolsonaro boa ou ótima, enquanto 38% a avaliam como ruim ou péssima.

O levantamento foi divulgado na sexta-feira (2) e tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Não é possível comparar o resultado desta pesquisa com os dois levantamentos do Ipec divulgados anteriormente porque o número de entrevistados e a margem de erro são diferentes.

Dos 39% que avaliam positivamente o governo do atual presidente da República, 23% o consideram bom e 16% ótimo. Já entre os 38% que fazem uma avaliação negativa da gestão, 26% a classificam como péssima e 12% como ruim.

A administração do presidente é considerada regular por 22% dos entrevistados. Os que não sabem avaliar ou não responderam somam 1%.

O levantamento foi realizado pelo Ipec, instituto de pesquisa criado por ex-executivos do Ibope Inteligência, que encerrou suas atividades em 2021.

AVALIAÇÃO MELHOR ENTRE OS MAIS RICOS E OS EVANGÉLICOS

A avaliação mais positiva da gestão de Bolsonaro é entre os que têm renda familiar acima de cinco salários mínimos, que corresponde atualmente ao valor de R$ 6.060. Entre esse público, o governo Bolsonaro é considerado bom por 31% e ótimo por 21%, totalizando 52% que o avaliam positivamente.

Ainda em relação à renda dos entrevistados pela pesquisa Ipec, 32% dos que têm renda familiar de até um salário mínimo, equivalente a R$ 1.212, consideram o governo Bolsonaro regular. É o maior índice regular obtido pela administração do atual presidente.

Outros recortes do eleitorado entrevistado pela pesquisa Ipec que garantem índices positivos à administração do atual presidente são os evangélicos, os homens e os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos. Nesses grupos, os índices bom e ótimo somam, respectivamente, 48%, 44% e 43%. 

Em relação à escolaridade dos entrevistados, 43% dos que têm ensino fundamental e 42% dos que têm ensino superior avaliam a gestão presidencial de maneira negativa. No primeiro grupo, são 30% que a consideram péssima e 13%, ruim. Já entre os graduados, são 28% que a classificam como péssima e 14%, como ruim. 

Por outro lado, dos que têm ensino médio 46% avaliam positivamente o governo Bolsonaro, sendo 25% como bom e 21% como ótimo.

A respeito da faixa etária dos entrevistados, os jovens de 16 a 24 anos avaliam de maneira mais negativa a gestão do que o total do eleitorado. Nessa faixa etária, 28% consideram a gestão péssima e 16%, ruim. Já entre os que a avaliam de forma positiva são 10% como ótima é 21% como boa. 

Entre os eleitores da Região Metropolitana da Grande Vitória entrevistados pelo levantamento, o maior índice obtido pelo governo Bolsonaro foi de péssimo, que soma 27%. Já no interior, são 27% os que consideram regular o governo do presidente.

A administração Bolsonaro é mais bem avaliada os entre que não recebem ou não moram com ninguém que recebe benefícios do governo federal. Nesse grupo, o governo obtém 42% de bom ou ótimo. Já a avaliação mais negativa vem dos que recebem ou têm alguém no domicílio que recebe benefícios do governo, como o Auxílio Brasil. Entre essas pessoas, 43% consideram a gestão ruim ou péssima.

Pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral

A pesquisa eleitoral TV Gazeta/Ipec foi realizada entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, com 800 entrevistas em 26 municípios. O nível de confiança utilizado é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram realizadas entrevistas pessoais por amostragem com utilização de questionário elaborado conforme os objetivos da pesquisa. As pessoas foram selecionadas para as entrevistas de acordo com as proporções na população de grupos de idade, sexo, instrução e atividade econômica. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), sob o protocolo ES-02445/2022, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo BR-04768/2022.

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