O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) continua com avaliação negativa e positiva no mesmo patamar entre os eleitores no Espírito Santo. No entanto, os dados da segunda pesquisa Ipec realizada no Espírito Santo a pedido da TV Gazeta apontam uma oscilação para cima dos entrevistados que consideram a administração do atual presidente ruim ou péssima, de 38% para 39%, enquanto a avaliação boa ou ótima variou de 39% para 37%.
Divulgado na quinta-feira (22), o levantamento tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Do total de entrevistados na pesquisa, 27% afirmaram que o governo Bolsonaro é péssimo e 12% o consideram ruim. Entre os que fazem uma avaliação positiva do governo, 22% o classificam como bom e 15% como ótimo. Outros 23% dizem que a administração do atual presidente é regular, enquanto 1% não sabe avaliar ou não respondeu.
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Na sondagem anterior, dos 39% que avaliavam positivamente o governo Bolsonaro, 23% o consideravam bom e 16% ótimo. Já entre os 38% que faziam uma avaliação negativa da gestão, 26% a classificavam como péssima e 12% como ruim. O índice dos que consideravam o governo regular era de 22% dos entrevistados e apenas 1% não sabia avaliar ou não respondeu.
O levantamento foi realizado pelo Ipec, instituto de pesquisa criado por ex-executivos do Ibope Inteligência, que encerrou suas atividades em 2021.
Os jovens de 16 a 24 anos continuam sendo o grupo em que a gestão Bolsonaro tem a pior avaliação, sendo que 27% a consideram péssima e 18% ruim, somando 45%. Antes, esse índice era de 44%. A avaliação positiva teve queda nesse grupo, passando de 31% para 25%.
Ainda em relação à faixa etária dos entrevistados pela pesquisa Ipec no Espírito Santo, a melhor avaliação do governo do atual presidente foi entre os que têm de 25 a 34 anos, com 46% que o consideram bom (30%) ou ótimo (16%). A segunda melhor avaliação vem dos idosos com mais de 60 anos, que somam 39% de bom ou ótimo, dois pontos abaixo da sondagem anterior.
Entre os que possuem renda familiar acima de cinco salários mínimos (R$ 6.060), 43% avaliam o governo negativamente, sendo 31% que o consideram péssimo e 12% ruim. Esse índice era de 36% no dia 2 de setembro, sendo 27% péssimo e 9% ruim. Já a avaliação positiva do governo entre os mais ricos teve uma queda de dez pontos percentuais, de 52% para 42%.
Por outro lado, entre os que têm renda de até um salário mínimo, 47% consideram a gestão Bolsonaro péssima (33%) ou ruim (14%). Há 20 dias, a avaliação negativa nesse grupo somava 37%, ou seja, cresceu dez pontos. Os que avaliam positivamente o governo federal nesse grupo somam 27% no levantamento atual; no anterior eram 30%.
A respeito da escolaridade dos entrevistados, o índice mais negativo do governo federal foi obtido entre os que têm ensino fundamental, com 41% de ruim ou péssimo, dois pontos abaixo da pesquisa anterior. Já o mais positivo foi entre os entrevistados com ensino superior, com 43% de bom ou ótimo.
No primeiro levantamento, eram os com ensino médio que avaliavam mais positivamente o governo, com 46% de bom ou ótimo; agora são 37% nessa faixa etária.
Em relação ao gênero das pessoas ouvidas, 40% dos homens avaliam a gestão federal como boa ou ótima e 34% das mulheres. Entre os que avaliam negativamente o governo, são 40% das mulheres e 38% dos homens.
Entre os evangélicos, são 44% os que consideram o governo bom ou ótimo, quatro pontos abaixo da pesquisa anterior, quando o governo somava 48% de bom ou ótimo entre esse grupo. Houve uma ampliação dos evangélicos que consideram a gestão regular: passou de 22% para 28%. Já os evangélicos que avaliam o governo como ruim variou de 10% para 8%, enquanto o índice de péssimo permaneceu em 19%.
O governo Bolsonaro tem uma melhor avaliação entre os brancos: 43% de bom ou ótimo, três pontos a mais que a pesquisa anterior.
Entre os eleitores da Região Metropolitana da Grande Vitória entrevistados pelo levantamento, a avaliação negativa supera a positiva. São 42% que consideram o governo péssimo (31%) ou ruim (11%) contra 35% que afirmam que a gestão é boa (21%) ou ótima (14%). No interior, por sua vez, o cenário se inverte, com 39% que consideram a gestão boa ou ótima e 36% que a avaliam como ruim ou péssima.
A administração Bolsonaro continua mais bem avaliada entre os que não recebem ou não moram com alguém que recebe benefícios do governo federal. Nesse grupo, a avaliação positiva do governo é de 39%, antes era de 42%. A avaliação mais negativa vem dos que recebem ou têm alguém no domicílio que recebe benefícios do governo, como o Auxílio Brasil. Entre essas pessoas, 40% consideram a gestão ruim ou péssima, três pontos a menos do que na primeira pesquisa.
A pesquisa eleitoral TV Gazeta/Ipec foi realizada entre os dias 19 e 21 de setembro, com 800 entrevistas em 29 municípios. O nível de confiança utilizado é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram realizadas entrevistas pessoais por amostragem com utilização de questionário elaborado conforme os objetivos da pesquisa. As pessoas foram selecionadas para as entrevistas de acordo com as proporções na população de grupos de idade, sexo, instrução e atividade econômica. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), sob o protocolo ES-08455/2022, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo BR-08282/2022.
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