A avaliação da administração do governador Renato Casagrande (PSB) oscilou para baixo e foi considerada como positiva por 54% dos entrevistados em pesquisa realizada pelo Ipec a pedido da TV Gazeta, divulgada na quinta-feira (22). No levantamento anterior, de 2 de setembro, esse percentual era de 56%. A alteração está dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Dessa parcela, 37% consideram a gestão boa, contra 40% no levantamento anterior; e 17%, ótima (antes eram 16%).
Para outros 30%, a administração do socialista é regular, oscilando um ponto percentual para cima.
Já 14% têm uma avaliação negativa do atual governo estadual, um ponto percentual a mais que no início de setembro. No levantamento mais recente, 6% consideram ruim e 8%, péssima. Apenas 2% disseram não saber ou não responderam, dado que não oscilou entre as duas pesquisas.
A avaliação positiva do governador Renato Casagrande recuou em alguns segmentos da população analisados em ambas as pesquisas. Embora ele ainda seja bem avaliado em todos os recortes, entre os mais ricos, a avaliação positiva de Casagrande caiu seis pontos percentuais, de 53% no início do mês para 48% no levantamento mais recente. Esse grupo inclui pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos (R$ 6.060) por mês.
Quando considerado o local de moradia do entrevistado, se na Região Metropolitana de Vitória ou no interior do Estado, houve variação na avaliação. Na Capital e nos municípios do entorno, Casagrande era aprovado por 58% dos eleitores, como bom ou ótimo. Agora essa parcela passou para 50%. No caso dos moradores do interior houve oscilação positiva: a aprovação foi de 55% para 58%.
A avaliação negativa nos dois cenários era de 14%, mas aumentou para 17% na Região Metropolitana e oscilou para 12% nas demais cidades.
No quesito escolaridade, a gestão se destaca entre os entrevistados que têm só até o ensino fundamental. O governo é considerado ótimo ou bom por 61% desse público, dois pontos percentuais a menos que no levantamento anterior. Já entre quem tem ensino médio e superior, a avaliação positiva também oscilou negativamente, indo de 53% para 50%.
Casagrande também teve oscilações no critério de religião das pessoas consultadas pelo Ipec, particularmente entre os evangélicos: caiu a aprovação do governador nesse grupo, passando de 53% para 47%. Já entre os católicos, 58% avaliam como bom ou ótimo (eram 59% na última pesquisa).
Também é relevante a aprovação do atual governador entre pessoas que ganham algum benefício do governo federal ou moram com alguém que ganha. Entre esse público, 60% o acha ótimo ou bom, dado que não mudou desde a pesquisa anterior. Já entre quem não recebe, a avaliação positiva recuou 55% para 51%.
Os estratos da população onde a gestão do atual governador tem maior rejeição, ainda segundo a pesquisa Ipec, são os homens (17% avaliam como ruim ou péssimo) e as pessoas de 25 a 34 anos (18%).
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