A pesquisa Ipec realizada a pedido da TV Gazeta, que apresentou resultado das intenções de voto para os cargos de governador, senador e presidente da República na sexta-feira (2), ainda ouviu os eleitores sobre problemas que a população do Estado enfrenta. Para os entrevistados, saúde e segurança são os principais desafios no Espírito Santo. Desemprego e educação também foram apontados como áreas críticas.
Na consulta, o Ipec — instituto formado por ex-executivos do Ibope Inteligência, que encerrou as atividades em 2021 — apresentou 21 áreas para os entrevistados, que deveriam indicar até três opções consideradas por eles como problemáticas para a população no Estado. Confira os principais pontos:
A pesquisa de opinião é dividida por sexo, idade, escolaridade, renda familiar, raça, religião, condição do município, avaliação da administração do governador Renato Casagrande (PSB) e beneficiários de medidas do governo federal.
No recorte por municípios, a saúde afeta de maneira semelhante os moradores da Grande Vitória (57%) e do interior (56%) do Estado. Já a segurança pública e a educação são problemas que preocupam mais a população da região metropolitana, mencionados por 49% e 34% dos entrevistados, respectivamente. No interior, as drogas afligem mais os moradores e são responsáveis por 28% das menções. As demais áreas tiveram avaliação similar dentro e fora da Grande Vitória.
Em qualquer ponto de análise, a saúde se destaca negativamente na avaliação dos entrevistados, mas não há uma distinção, na entrevista, sobre serviços que são atribuição dos municípios, como o atendimento nas unidades básicas, ou do Estado, responsável, por exemplo, por procedimentos de alta complexidade em hospitais.
A saúde pública tem ainda obrigações que cabem ao governo federal. Mas, independentemente de quem é o gestor, a população capixaba mostra-se insatisfeita com o atendimento que está recebendo e sinaliza na pesquisa.
Quando se trata de segurança, as pessoas com maior renda se mostram mais sensíveis ao tema. Dos entrevistados que recebem mais de 5 salários (R$ 6.060 acima), 53% estão preocupados com a violência, ao passo que o problema afeta 37% entre quem tem remuneração inferior a um salário (menos de R$ 1.212).
Em outro quesito avaliado, pretos e pardos têm maior preocupação (40%) com desemprego que os brancos (30%). Em educação, 61% dos que têm apenas ensino fundamental a consideram um problema, mas é um ponto crítico também para quem tem nível médio (54%) ou superior (53%).
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