Por determinação da juíza eleitoral Gladys Henriques Pinheiros foi arquivado inquérito contra o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) e sua esposa, a ex-deputada federal Sueli Vidigal. O inquérito apurava supostos crimes de falsidade eleitoral e financiamento irregular de campanha com recursos desviados da Prefeitura de Serra em 2010.
A investigação foi um desdobramento da operação Em Nome do Pai, deflagrada pela Polícia Federal naquele ano. Os supostos crimes teriam ocorrido durante a campanha eleitoral de Sueli para a reeleição como deputada federal. No mesmo período, Vidigal ocupava o cargo de prefeito de Serra.
O inquérito apurava se empresas teriam sido beneficiadas em contratações e licitações do município em troca do desvio de verbas para o casal. O deputado afirmou, por nota, que as denúncias eram fruto de divergências políticas.
A ação tramitava, inicialmente, no Superior Tribunal Federal, mas foi enviada para primeira instância da Justiça Eleitoral após uma decisão do STF, em maio de 2018, que restringiu o foro privilegiado de parlamentares para crimes cometidos durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo. Agora, dez anos depois, inquérito foi arquivado. Na decisão, a juíza considerou que não houve provas suficientes para o oferecimento de denúncia.
O advogado do parlamentar, Altamiro Thadeu Frontino Sombreiro, lembrou que o Ministério Público Eleitoral já havia se manifestado pelo arquivamento. Após dez anos de investigação, com a descida do inquérito para a primeira instância e o parecer do Ministério Público Eleitoral, ficou provado a inocência do casal, disse.
O deputado comemorou a decisão. "Foram denúncias sem qualquer veracidade. Assim, o arquivamento do inquérito só prova que sempre trabalhamos dentro da lei.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta