O ex-deputado federal Lelo Coimbra (MDB) vai deixar o cargo de secretário especial do Desenvolvimento Social, do Ministério da Cidadania, por decisão do novo ministro, Onyx Lorenzoni (DEM). A informação é da revista Crusoé, publicada nesta quarta-feira (19).
Segundo o site da publicação, para substituir Lelo, o novo ministro da Cidadania convidou o procurador da Fazenda Sérgio Queiroz, atual secretário nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A secretaria é responsável, entre outras funções, por coordenar o programa Bolsa Família.
Lelo chegou ao posto pelas mãos do correligionário Osmar Terra (MDB), que perdeu o comando do ministério para Onyx. Ele foi anunciado para o cargo ainda em 2018, antes da posse do atual governo, após não ter sido reeleito para a Câmara dos Deputados.
A exoneração dele ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. Nesta quarta-feira, foi publicado no documento um termo aditivo assinado por ele em nome do Ministério.
Na noite de quarta, Lelo Coimbra afirmou para a reportagem de A Gazeta que tinha uma conversa agendada com o ministro Onyx Lorenzoni nesta quinta-feira (20). Depois da reunião, nesta quinta, confirmou a saída. "Considerando que a minha presença no Ministério da Cidadania foi fruto de uma articulação com o ex-ministro Osmar Terra, e após longa conversa com o ministro Onyx, em repassei as informações principais de importância do Ministério que estavam sob a minha responsabilidade, me despedi do ministro Onyx, me colocando à disposição para uma transição com o substituto", declarou, por meio da assessoria.
Desejo sucesso ao Onyx, e sucesso ao Ministério da Cidadania.
Na segunda-feira (17), o emedebista afirmou ter se reunido com Osmar e Onyx e que recebeu a garantia de que continuaria no cargo, pelo menos até a semana depois do carnaval, enquanto o novo ministro faria definições sobre sua nova equipe.
A remuneração bruta de Lelo, de acordo com o Portal da Transparência da União, é de R$ 47.211,27. Ele sofre um abate-teto, um desconto, de R$ 7.917,94. Após todos os descontos, recebe R$ 32.433,88 (líquidos). A cifra é resultado não apenas do salário do cargo comissionado, mas da aposentadoria. No entanto, segundo ele, com a soma das remunerações, ele ultrapassaria o teto do funcionalismo (R$ 39,2, mil), e portanto "toda a diferença é glosada e o cargo não lhe agrega remuneração, pois fica no abate-teto".
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