Eleito presidente do Brasil pela terceira vez após vencer o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 50,9% dos votos válidos, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com apoiadores da campanha em hotel de São Paulo e, de lá, partiu para Avenida Paulista, em São Paulo. Em cima de um trio, ao lado da esposa, Janja da Silva, e de aliados como o candidato derrotado ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Em discurso emocionado diante de centenas de milhares de apoiadores, Lula levantou a multidão ao agradecer aliados como a candidata derrotada Simone Tebet (MDB), que o apoiou no segundo turno, e deputada federal eleita Marina Silva (Rede). Lula foi enfático ao falar sobre a importância de políticas públicas para a população e também ressaltou a importância da cultura e da recriação de ministério para a área. O presidente-eleito também foi enfático ao falar sobre criação de um Ministério de Povos Originários para lidar com os indígenas brasileiros.
"Estou muito emocionado porque foi a guerra mais difícil que enfrentei", disse Lula, antes de completar: "Fui eleito para governar para 215 milhões de brasileiros, sem olhar se a pessoa é de direita ou de esquerda". Lula se mostrou preocupado com a transição para o novo governo e afirmou que o candidato derrotado, Jair Bolsonaro, não ligou para ele reconhecendo a derrota, "e nem sei se vai ligar", disse.
"Essa não é uma vitória minha, não é só uma vitória do PT, foi uma vitória de todas as mulheres e homens que amam a democracia", afirmou o presidente eleito para seu terceiro mandato.
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