Manifestantes se reuniram em frente ao Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória, para protestar contra o presidente de Jair Bolsonaro (sem partido) e a atuação do governo federal em relação à pandemia da Covid-19. O grupo saiu, em caminhada, em direção à reitoria do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), no cruzamento entre as avenidas Rio Branco e a Leitão da Silva. O ato, chamado de 29M em alusão à data, aconteceu simultaneamente em várias cidades do Brasil. Por volta das 18h30, o protesto foi finalizado.
Cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Salvador têm registros de manifestações neste sábado (29). Em Vitória, a concentração teve início na Ufes. As imagens do fotógrafo de A Gazeta Ricardo Medeiros mostram os manifestantes reunidos em frente ao teatro.
Nas fotos, é possível ver a concentração de pessoas e que os manifestantes acataram os pedidos de utilização das máscaras. Também pode-se observar cartazes com frases contra o governo de Jair Bolsonaro. Durante a caminhada, o grupo passou pela Avenida Fernando Ferrari e cruzou a Ponte da Passagem, ocupando todas as faixas da via.
Em seguida, os manifestantes chegaram até a Avenida Nossa Senhora da Penha, na qual também ocuparam todas as faixas. Eles seguiram até a reitoria do Ifes, no bairro Santa Lúcia. Por volta das 18h30, o ato foi finalizado.
As manifestações deste sábado abraçam ainda pautas como a aceleração da vacinação contra a Covid, o retorno do auxílio emergencial de R$ 600, a luta antirracista, o combate à violência policial, o ataque às privatizações e a defesa da educação pública.
Demandada pela reportagem, a Guarda Municipal de Vitória informou que, desde a última semana, foi acionada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) para acompanhar o ato. Em virtude disso, segundo a corporação, desde o início da manifestação há agentes da guarda fazendo o acompanhamento "a fim de garantir a segurança dos envolvidos, bem como pedestres e motoristas da cidade, e a fluidez do trânsito durante o trajeto".
A reportagem de A Gazeta também demandou a Polícia Militar para saber se há esquemas se segurança e de trânsito preparados para o protesto. Até o momento, não houve retorno, mas assim que novas informações forem enviadas, este texto será atualizado.
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