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Marcos do Val oficializa candidatura à presidência do Senado

Marcos do Val oficializa candidatura à presidência do Senado

Eleição do sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD) para o biênio 2025-2026 será realizada no próximo sábado (1º)

Publicado em 28 de janeiro de 2025 às 13:32

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Senador Marcos do Val
Senador Marcos do Val (Podemos-ES). (Waldemir Barreto/Agência Senado)

Os senadores Marcos do Val (Podemos-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Pontes (PL-SP) oficializaram suas candidaturas à presidência do Senado para o biênio 2025-2026. A eleição do sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD) será realizada no próximo sábado (1º).

Além de Girão, Pontes e do Val, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) já anunciou ser pré-candidato, mas ainda não oficializou a sua candidatura, que reúne hoje o apoio de partidos com as maiores bancadas da Casa: PT, PL, MDB e PSD.

Em conversa com a reportagem de A Gazeta na tarde desta terça-feira (28), Marcos do Val confirmou a candidatura e disse que está confiante da vitória.

“Sou candidato, sim! Mesmo censurado, com a saúde debilitada, estarei em Brasília no dia 1º de fevereiro como candidato à presidência do Senado. Todos sabem da perseguição que venho enfrentando há dois anos, sendo o único senador que tem enfrentado o STF (Supremo Tribunal Federal) de frente e sozinho. Essa perseguição só reforça minha honestidade e meu compromisso com o cumprimento do meu dever, em respeito ao juramento que fiz de defender a Constituição e o povo brasileiro. Quero que essa mensagem se espalhe para todos os cantos: sou, sim, candidato à presidência do Senado! Nas últimas pesquisas, meu nome está em segundo lugar, mostrando que as chances são grandes. Vamos juntos, Brasil! Essa luta é por todos nós”, declarou. 

Marcos do Val oficializa candidatura à presidência do Senado

Após protocolar a candidatura na Secretaria-Geral da Mesa, Girão defendeu o papel institucional do Senado e disse que sua candidatura representa uma "questão de coerência".

"Acredito muito em causas. Este Senado é centenário, é uma entidade importantíssima, uma instituição fundamental para a nossa democracia, para a República do Brasil. Eu acredito que posso colaborar com um novo momento do Senado, mais próximo da sociedade brasileira", afirmou à TV Senado.

No final de outubro, Pontes anunciou sua candidatura em plenário para expressar a sua "responsabilidade de representar os desejos, as preocupações e as esperanças" de seus eleitores, que clamam por ação do Legislativo. Ele destacou que sua candidatura parte de uma decisão pessoal e não de seu partido.

"Acredito profundamente que nosso país precisa de paz, de justiça e de harmonia para crescer, e sei que só conquistaremos isso se o Senado Federal retomar sua credibilidade e cumprir seu papel fundamental", disse Pontes.

Presidência do Senado

O presidente do Senado é eleito para um mandato de dois anos, sem a possibilidade de uma reeleição para o cargo na mesma legislatura. A votação, secreta e realizada em cédulas de papel, exige a presença da maioria absoluta dos senadores (mínimo de 41) na sessão. Ganha a disputa o que obtiver a maioria dos votos.

Ao presidente do Senado cabe convocar e presidir as sessões da Casa e as sessões conjuntas do Congresso Nacional, dar posse aos senadores e fazer comunicação de interesse do Senado e do país, a qualquer momento, no plenário. Designar a ordem do dia das sessões deliberativas (definir os projetos que devem ir à votação, de acordo com as regras regimentais) e retirar matéria de pauta para cumprimento de despacho, correção de erro ou omissão no avulso eletrônico (texto oficial do projeto) e para sanar falhas da instrução, além de decidir as questões de ordem (questionamentos sobre os procedimentos adotados na sessão).

*Com informações da Agência Senado

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