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No ES, crimes eleitorais serão fiscalizados por drones da PF

No ES, crimes eleitorais serão fiscalizados por drones da PF

Centro integrado, formado por policiais federais, civis e militares, vai atuar para prevenir e combater crimes eleitorais no dia das eleições no Estado. Ação será realizada em cidades de todo o país

Publicado em 27 de outubro de 2020 às 13:07

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Drones serão usados para fiscalizar zonas eleitorais no dia da votação
Drones serão usados para fiscalizar zonas eleitorais no dia da votação. (Ana Clara Morais)

As eleições municipais de 2020 no Espírito Santo terão uma novidade tecnológica para prevenir e combater crimes eleitorais: a Polícia Federal vai usar drones para sobrevoar as principais zonas eleitorais. O objetivo é combater crimes como boca de urna, transporte ilegal de eleitores e compra de votos.

O delegado Gustavo Buaiz, chefe da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) da PF, disse, nesta terça-feira (27), que os equipamentos possuem câmeras com uma capacidade de zoom suficiente para identificar práticas de crimes e os rostos dos responsáveis por eles. "Como a imagem é de alta resolução, os drones podem filmar até entrega de santinho, troca de dinheiro para compra de voto, placa de veículos (para transporte ilegal de eleitores)", afirmou.

No ES, crimes eleitorais serão fiscalizados por drones da PF

Em todo Brasil, serão cerca de 100 drones que serão distribuídos nos Estados. A quantidade exata de quantos vão operar no Espírito Santo e os locais que serão fiscalizados, no entanto, não foram informados pela Polícia Federal para não atrapalhar as investigações no dia da eleição. A ação será feita no primeiro turno, no dia 15 de novembro, e, onde houver segundo turno, no dia 29 de novembro.

O delegado informou que os equipamentos vão atuar nas principais zonas eleitorais da Grande Vitória e, se necessário, em municípios do interior. "Os drones estarão localizados estrategicamente em todo o Estado. Dependendo da necessidade, serão colocados no interior também. Por exemplo, se houver suspeitas de irregularidades, denúncias ou locais onde já há investigações de crimes eleitorais em curso", disse.

Delegado Carlos Gustavo Buaiz, chefe da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst)
Delegado Carlos Gustavo Buaiz é chefe da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) da PF. (Ana Clara Morais)

O delegado também afirmou que todo efetivo da Polícia Federal no Estado estará atuando no dia da votação, em conjunto com a Polícia Militar e a Polícia Civil em um centro integrado. Ele não precisou o número de agentes federais que estarão envolvidos na operação.

Uma parte dos profissionais ficará responsável por pilotar os equipamentos, outros estarão em uma central recebendo as imagens e distribuindo as ocorrências. Com o auxílio das demais polícias, um grupo estará nas ruas para chegar aos locais e, se preciso, fazer prisões em flagrante. 

COMO DENUNCIAR

Os eleitores podem denunciar crimes eleitorais, desde o início da campanha, para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-ES), por meio do aplicativo Pardal (clique aqui para acessar) e se dirigindo aos cartórios eleitorais. Também é possível realizar denúncias para Ministério Público Estadual (MPES), nas promotorias das cidades. 

No dia da votação, os eleitores também poderão denunciar movimentações suspeitas pelo Disque Denúncia, pelo 181.

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