Em meio a termos mais esperados como "Vitória", "cidade" e "prefeito", outras como "violência" e "doméstica", "vida", "trânsito" e "ambiente" estão entre as palavras mais pronunciadas pelos candidatos à Prefeitura de Vitória nesta semana, durante as sabatinas realizadas por A Gazeta e CBN Vitória.
Na segunda-feira (2), foi entrevistado o atual prefeito e candidato à reeleição, Lorenzo Pazolini (Republicanos). Na terça (3) foi a vez do ex-prefeito João Coser (PT), e na quarta (4) foi ouvido o também ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). Na quinta-feira (5), ocorreu a sabatina da deputada estadual Camila Valadão (Psol).
Foram convidados os candidatos que atingiram mais de 5% das intenções de voto no cenário estimulado da pesquisa Quaest encomendada pela TV Gazeta e divulgada no último dia 28 de agosto.
Após as entrevistas, A Gazeta transcreveu as falas e reuniu em um gráfico as 80 palavras mais ditas pelos candidatos. Confira abaixo a nuvem de palavras de cada participante.
O prefeito usou 104 vezes a palavra "nós", enquanto "cidade" foi citada 33 vezes e "Vitória" teve 32 menções. "Vida", que foi dita 27 vezes, apareceu em vários contextos, como em declarações sobre a vacinação em meio à pandemia de Covid-19 e as ações de combate à violência no trânsito.
"Educação", pronunciada 14 vezes, veio principalmente no contexto de promessas de melhoria na educação pública, como na expansão do ensino de tempo integral. "Diálogo", usada sete vezes, foi citada tanto em termos da relação institucional com o governo estadual, quanto na intenção de conversar com setores produtivos e empresários.
O deputado estadual e ex-prefeito disse "nós" 90 vezes, "Vitória" 34 vezes e "cidade" 23 vezes. A palavra "prefeito", que aparece 19 vezes, esteve no contexto de declarações sobre sua gestão à frente do Executivo municipal, como ao dizer que "o governo do presidente Lula (PT) ajudou muito a cidade de Vitória". "Lula", inclusive, foi citado 12 vezes.
"Asfalto" foi mencionada 11 vezes, no âmbito de críticas à atual administração – Coser vem acusando Pazolini de promover asfaltamentos com motivações eleitorais e afirmou que "asfalto não muda a vida das pessoas".
Entre as principais palavras ditas pelo também ex-prefeito, "violência" teve oito menções. Luiz Paulo defendeu a recriação do Projeto Terra, afirmando se tratar também de uma estratégia de prevenção à violência e à criminalidade. O termo apareceu também associado à palavra "doméstica", citada três vezes, em uma explicação sobre o programa "Fala Homem", que consta em seu plano de governo, envolvendo prevenção de violência doméstica.
A deputada estadual disse "gente" 71 vezes, "cidade" 63 vezes e "Vitória" 52 vezes. "Segurança", dita 21 vezes, surgiu em meio a planos de reformular a estratégia municipal para a segurança, focando em uma rearticulação da Guarda Municipal, e também a respeito do tema da segurança viária. Dita 17 vezes, "mobilidade" foi usada para explicar a proposta de promover modais alternativos, inclusive incentivando a circulação de pedestres.
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