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Nuvem de palavras: os termos mais ditos pelos candidatos ao governo do ES

Nuvem de palavras: os termos mais ditos pelos candidatos ao governo do ES

Analisamos as palavras mais usadas por Casagrande, Manato, Guerino, Audifax e Capitão Vinícius Sousa durante as sabatinas A Gazeta/ CBN na última semana. Confira

Publicado em 26 de setembro de 2022 às 12:02

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"Gente", "investimento", "governo", "Bolsonaro", "projeto", 'Linhares", "gestor", "Serra" e "classe trabalhadora". Essas foram algumas das palavras mais ditas pelos candidatos ao governo do Espírito Santo na última semana, durante as sabatinas realizadas por A Gazeta e CBN Vitória.

A série começou na segunda-feira (19) com o governador Renato Casagrande (PSB), candidato à reeleição, e também recebeu Carlos Manato (PL), Guerino Zanon (PSD), Audifax Barcelos (Rede) e Capitão Vinicius Sousa (PSTU).

Foram convidados os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa Ipec/Rede Gazeta divulgada no dia 2 de setembro. A ordem dos sabatinados teve como base a colocação do candidato na sondagem estimulada de intenção de votos.

Após a série de entrevistas, A Gazeta compilou as falas e reuniu em gráfico as 80 palavras mais ditas pelos candidatos. Confira abaixo a nuvem de palavras de cada participante.

Casagrande (PSB) usou mais de 130 vezes a palavra "gente", sobretudo para destacar feitos do seu governo e para se referir ao Estado do Espírito Santo. O candidato à reeleição pelo PSB também falou 28 vezes a palavra "investimento". 

Na entrevista, em que ele disse que a política de armas do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem prejudicado os resultados da segurança pública, também apareceram entre as mais citadas as palavras "segurança", "arma", "polícia", "crime", "inteligência" e "sistema prisional".

Outras palavras de destaque foram "governo", "compromisso", "escola" e "pandemia". Também aparece na nuvem o nome do ex-presidente Lula (PT), que concorre ao Palácio do Planalto e é apoiado por Casagrande. Na sabatina, o atual governador negou que tenha escondido o petista.

Na nuvem de palavras de Manato, a campeã foi "governo", usada 81 vezes tanto para se referir à gestão estadual como ao governo federal. "Bolsonaro" foi citado 40 vezes pelo candidato do PL, que ao longo da sabatina se vendeu como o único candidato ao governo realmente bolsonarista.

O ex-deputado federal defendeu o uso da Polícia Militar nas divisas do Estado e apoio do Exército no enfrentamento da criminalidade, um dos tópicos mais abordados na entrevista, sendo que a "polícia" e "preso" também aparecem na nuvem.

Outras palavras de destaque nas falas de Manato foram "fazer", "Estado", "milhões", "presidente", "gente", "orçamento" e "bancada".

Guerino Zanon (PSD), que é ex-prefeito de Linhares, citou a cidade 36 vezes na sabatina. Foi a palavra mais dita pelo candidato do PSD, atrás apenas de "Estado", pronunciada 68 vezes, e "gente", dita 54 vezes — na maioria para se referir a ele mesmo.

Chama atenção na nuvem de Guerino suas 23 citações ao presidente Jair Bolsonaro, além da palavra "conservador", dita 18 vezes. Na campanha ele tem tentado se aproximar da imagem do presidente para atrair o eleitor de direita e conservador.

É possível notar no gráfico ainda citações ao ex-governador Paulo Hartung (sem partido) e temas como "segurança", "polícia", "ICMS" e "Sul", região do Estado em que ele prometeu ter uma atenção especial caso eleito.

Assim como Guerino, no caso da entrevista de Audifax (Rede) os eleitores puderam ouvir várias vezes ele falando da própria cidade. O ex-prefeito citou a Serra 57 vezes. Na frente só aparece a palavra "gente", usada 78 vezes, a maioria para se referir ao Estado.

Outra palavra muita usada pelo redista foi "gestor", que tem sido seu mantra nessa campanha, assim como as críticas ao governador Renato Casagrande, que para ele "não é gestor".

Na nuvem de palavras de Audifax ainda constam termos como "equipe", "bilhões", "Deus", "segurança" e "presidente". Também aparece a palavra "concurso", uma vez que ele prometeu concursos para segurança, saúde e educação no 1° ano de governo, caso eleito.

Último sabatinado, capitão Vinicius Sousa (PSTU) citou por diversas vezes que pretende fazer um governo voltado para a "classe trabalhadora". Foram 41 citações ao termo, além da palavra "trabalhadores" que apareceu por várias vezes.

Também apareceram na nuvem de palavras do candidato "população", "riquezas", "programa", "construção" e "saúde", área em que ele defendeu, entre outros pontos, a legalização da maconha e sua produção para fins medicinais no Estado.

OUTROS CANDIDATOS

Os candidatos Aridelmo Teixeira (Novo) e Cláudio Paiva (PRTB), que não estavam entre os cinco mais bem colocados na pesquisa Ipec, mas pontuaram, não participaram da sabatina de 1 hora, pelas regras acordadas.

Eles participaram de uma entrevista com duração de cinco minutos que foi veiculada no sábado (24) na rádio e no site de A GazetaAridelmo se comparou ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), seu colega de partido, para apresentar como novo na política.

Cláudio Paiva citou, entre outros pontos, a promessa de instalar escolas cívico-militares no Estado e também de acabar com o pedágio da Terceira Ponte e da Rodovia do Sol.

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