Com a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, o texto segue agora para votação no Senado Federal, onde os três senadores capixabas se dividem em posições a favor e contra a proposta. Ainda não há data prevista para a apreciação da matéria, mas a expectativa é de que a votação ocorra até novembro deste ano, conforme informou nesta sexta-feira (7) o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).
Enquanto na Câmara o número de parlamentares varia de acordo com a população de cada Estado, no Senado todos os entes federativos contam com a mesma quantidade de representantes. Por isso, cada voto tem uma importância ainda maior. Entre os senadores capixabas, há declarados um voto a favor e um contra.
O senador Fabiano Contarato (PT) é favorável ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados, enquanto o senador Magno Malta (PL), que faz parte da oposição, é contrário à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019.
O terceiro senador do Espírito Santo, Marcos do Val (Podemos), está oficialmente de licença médica e não se manifestou a respeito. As redes sociais dele estão bloqueadas por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e sua assessoria não retornou a demanda da reportagem de A Gazeta.
Contarato comemorou a aprovação na Câmara e disse que a reforma representa a vitória do diálogo entre os Poderes e os setores sobre uma proposta que era discutida há décadas no Congresso Nacional. "O Senado agora tem um papel importante de também aprovar o texto, com olhar atento para as medidas compensatórias, de forma que seja uma reforma justa para toda a sociedade e também para os entes federativos", afirma.
Em reunião do PL realizada esta semana, Magno Malta se manifestou contra a reforma, assim como em suas redes sociais. Ele criticou o texto e disse que é contrário à "reforma tributária do PT". "Não podemos bater palmas para esse governo. Temos de votar contra", destaca o senador capixaba.
A bancada do PL recebeu orientação da liderança na Câmara dos Deputados para votar contra a proposta e deve seguir o mesmo caminho no Senado.
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