Os capixabas foram às urnas, no domingo (30), e reelegeram Renato Casagrande (PSB) para um terceiro mandato — segundo consecutivo — com 53,8% dos votos válidos. Apesar do desfecho positivo para o governador, a reta final da campanha foi disputada, com resultado apertado, o que pode ser interpretado como um recado.
A reportagem de A Gazeta foi às ruas de Vitória para ouvir das pessoas qual é esse recado. E entre as principais expectativas dos entrevistados está um tema que foi bastante discutido durante a campanha: a segurança pública. Além disso, educação e cultura também estão entre os desejos dos capixabas.
O auxiliar de despachante aduaneiro Marcelo Cabral, 41, quer valorização dos servidores públicos e mais segurança. “Eu espero que ele tenha atitude para cumprir as promessas que fez. Acho que ele tem que vestir a camisa da segurança pública, aumentar o salário dos policiais. Deveria aumentar o salário dos professores também e fazer melhorias na educação. Isso é a base”, disse.
A comerciante Juliana Milagres,41, também reclamou da falta de segurança. Ela contou que sua banca de revistas quase foi arrombada por bandidos na manhã desta segunda-feira (31). “Eu espero que ele dê continuidade nas coisas que já estão encaminhadas e que melhore a segurança. Para mim, que sou comerciante, está triste. Já tentaram arrombar minha banca quatro vezes. Hoje de manhã, eu cheguei para trabalhar e eles tinham tentado arrombá-la de novo.”
As obras realizadas no atual governo foram decisivas para a aposentada Lucia Mariani, 73, "Espero muita coisa boa. Eu acho que ele foi um bom governador. Eu sou de Cariacica e lá ele está fazendo a construção de um hospital que a gente precisava muito. Se quem ganhasse fosse o outro candidato, ele não iria dar continuidade”, declarou a aposentada.
O produtor rural de Santa Maria do Jetibá Sebastião Sarmento, 53, disse apoiar o governador reeleito, mas, mesmo assim, pretende cobrá-lo. “Quero que ele cumpra o que prometeu. Ele tem capacidade de fazer mais pelos capixabas. Eu sou um dos que acreditam nele”, falou
A estudante de Psicologia Maria Júlia Amorim pontuou que, além de políticas públicas, ela espera que Casagrande mantenha diálogo com a juventude. “Para o próximo mandato, eu espero que sejamos mais ouvidos. Tanto com relação a políticas públicas, mas também políticas voltadas à cultura. Precisa dessa movimentação com os jovens, para exibir arte e ter um pouco mais desse lugar de fala. Em poder de avanço, o Casagrande tem uma coisa que o outro candidato não tinha: ele escuta.”
A professora Fernanda Nogueira, 38, prefere concentrar as esperanças na fé. “Qualquer governante vai deixar pendências, porque somos todos imperfeitos e falhos. Cristo é o único governante em quem eu acredito."
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