A relação do governo Casagrande hoje com o comando da Assembleia Legislativa é extremamente delicada. Passa por um momento turbulento, de forte instabilidade política. Estamos assistindo, no Estado, a um verdadeiro choque entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo, como não se via, pelo menos, desde o início deste século, com o fim da chamada Era Gratz. Isso por conta de uma sucessão de episódios ocorridos nas últimas duas semanas, tendo como protagonista o atual presidente da Assembleia, Erick Musso.
Em uma manobra casuísta, realizada em benefício próprio, Erick assegurou, no último dia 27, sua permanência no cargo de presidente do Legislativo estadual até 2023! Isso surpreendeu o Palácio Anchieta, contrariou os planos do governo e irritou bastante Renato Casagrande, que considera ter sido enganado pelo presidente da Assembleia.
Sentindo-se traído, o governador reagiu, entidades como a OAB-ES pressionaram, e o caso foi parar na Justiça. Até que, nesta quarta-feira (4), veio a reviravolta ainda maior: para espanto geral, Erick e os demais membros da chapa eleita renunciaram!
Os porquês e as consequências disso você encontra em nosso bate-papo desta semana.
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