Nesta quarta-feira (14), os colunistas Beatriz Seixas, Leonel Ximenes e Rafael Braz receberam o pastor Kenner Terra para falar sobre a relação entre política e religião. Nas últimas eleições municipais, 485 candidatos com título religioso no nome de urna foram eleitos vereadores ou prefeitos Brasil afora. No governo federal, os discursos religiosos ganham espaço a ponto de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmar que irá indicar um ministro "terrivelmente evangélico" ao Supremo Tribunal Federal. O que isso importa em um país com laicidade garantida pela Constituição Federal? Política e religião devem caminhar tão próximos?
Kenner Terra é pastor, escritor, professor, secretário da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblia (Abib), membro do Rede Latino-americana de Estudos Pentecostais (Relep) e coordenador do Grupo de Pesquisa Linguagens da Religião. Em recente texto publicado em A Gazeta, Terra critica a associação de que todos os evangélicos devem apoiar Jair Bolsonaro na luta que o presidente diz travar contra "forças malignas".
"Com esse perigoso discurso e distorcida hermenêutica bíblica, mesmo o governo sendo um negacionista irresponsável e estar na mira de investigações por corrupção e improbidades, todos os seus críticos são automaticamente identificados como aliados do diabo contra o suposto 'escolhido pela igreja'", escreveu o pastor.
O Papo de colunista foi realizado em formato de live, com entrevista transmitida nos perfis da A Gazeta no Facebook e no YouTube e está disponível nesta matéria (confira abaixo). O bate-papo também está disponível em podcast na plataforma de sua preferência (ouça no início deste texto).
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