A quase um ano das eleições municipais, dois acontecimentos recentes - a libertação de Lula depois de 580 dias de prisão e a saída de Bolsonaro do PSL para criar um novo partido - sacudiram a política brasileira. O jogo eleitoral para 2020 ficou mais complexo e embolado, as incertezas aumentaram e os ataques se acirraram. Inclusive nos Estados.
As dúvidas são inevitáveis: com a volta de Lula à cena política, o PT capixaba vai se reconstruir e obter um bom resultado eleitoral, depois do fiasco nas três últimas eleições? O PSL, que perde sua principal referência, o presidente da República, terá forças para se manter como uma das grandes forças eleitorais no país e no Espírito Santo? E o novo partido de Bolsonaro, terá recursos financeiros e tempo suficientes para se viabilizar diante de um cenário de tanta incerteza?
Ao PT parece que a alternativa mais provável é fazer uma frente de esquerda para enfrentar os partidos e aliados do presidente da República nos municípios. Mais será que a esquerda, desta vez, vai se unir?
Resta saber também quais serão as forças políticas que vão conseguir, de fato, surfar na popularidade de Bolsonaro em alguns setores da sociedade: será o PSL de Manato? O novo partido do presidente? Ou surgirá outra força eleitoral mais à direita e conservadora? As fichas estão na mesa. As eleições de 2020 ainda estão longe, mas as peças do xadrez eleitoral já estão sendo movimentadas.
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