Desfiliado de partido político desde 28 de fevereiro, o deputado estadual Lorenzo Pazolini admite que pode permanecer de fora de qualquer legenda até os últimos seis meses de seu mandato na Assembleia Legislativa. Eleito pelo PRP, ele saiu da sigla por ela ter sido uma das 14 que acabaram barradas na cláusula de desempenho das eleições de 2018, ficando portanto, sem acesso aos recursos do fundo partidário.
O PRP foi fundido com o Patriota, mas o deputado disse não ter identificação com a nova formação, por ser de outra direção, e outra ideologia.
Para ele, não há prejuízos para seu mandato por ficar desvinculado de um partido. Ele cogita permanecer desta forma até a época do prazo estabelecido pela lei eleitoral, que exige que o candidato esteja filiado ao partido que vai disputar até 6 meses antes da eleição.
"Estou com muita calma e tranquilidade para escolher um partido. Tenho dialogado, tentado entender os projetos, diretrizes, forma de gestão, para fazer uma boa escolha. Pela lei eleitoral, só há a exigência de estar filiado seis meses antes da eleição que eu for disputar", frisou.
Pazolini se filiou ao PRP em 2018 no último dia do prazo, e diz ter ido para a sigla por ter a garantia de que teria total liberdade para se posicionar. Ele é, inclusive, um dos defensores da possibilidade de haver candidaturas avulsas.
"Em países com o sistema político mais avançado existe, e não vejo nenhum prejuízo. É importante o parlamentar ter liberdade. Hoje, se um partido fecha questão em alguma votação, se o deputado divergir, pode ser punido por infidelidade partidária", pontua.
Além de Pazolini, os deputados Dary Pagung (ex-PRP) e Euclério Sampaio (ex-DC), também têm atuado na Assembleia Legislativa em uma espécie de "bancada dos avulsos". Ambos também se desfiliaram no início de março. Nesta terça-feira (18), Dary anunciou filiação ao PSB. Já Euclério permanece sem partido.
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