O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), reeleito neste domingo (6), com 56,22% dos votos válidos se reuniu com apoiadores no bairro Andorinhas para comemorar a vitória na Eleições 2024. Ao lado da vice Cris Samorini (PP), ex-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), o mandatário disse que vai incorporar propostas de outros candidatos em sua nova gestão.
“O momento agora é de continuar dialogando com a cidade. Dialogar com os vencedores, com os vencidos, com aqueles que não votaram. E nós vamos continuar trabalhando para todos, unindo a cidade, levando paz, união, igualdade, carinho, amor e empatia. Então, a partir de amanhã (segunda-feira), cedinho, a gente retorna esse trabalho. Nós tivemos, durante essa jornada, várias propostas boas de outros candidatos que podem ser incorporados na nossa gestão. E nós vamos trabalhar para isso, para a cidade ser melhor, para que todos possam conviver com qualidade de vida”, declarou.
Sobre ter vencido já no primeiro turno, o que não ocorria na Capital desde 2012, como mostrado por A Gazeta, o prefeito disse que o resultado é fruto do trabalho de sua gestão nos últimos quatro anos. “Nós tínhamos a crença muito grande e a convicção no trabalho. Isso é o mais importante. E o trabalho nos leva a lugares inimagináveis. Então, esse trabalho deu resultado e é o que nós vamos continuar fazendo, graças a Deus. Quero aqui agradecer a todos os eleitores, os que votaram em todos os candidatos, independentemente da escolha, mas agradecer pela vitória da democracia”, salientou.
Questionando sobre o que fará de diferente no novo mandato, Pazolini disse que o maior desafio é continuar produzindo políticas públicas para toda a população “mudando a vida das pessoas, gerando oportunidade, dialogando e ouvindo todos os setores, 24 horas por dia”.
A reportagem de A Gazeta perguntou ao prefeito se o secretariado será mantido. Pazolini disse que vai continuar com os atuais e eventuais alterações serão anunciadas no ano que vem. “Nós vamos continuar com os secretários e as secretárias, e esse passo é um passo para o ano que vem. O atual governo só se encerra em dezembro e em janeiro inicia-se uma nova jornada, e aí nós vamos avaliar e vamos ver quais direções serão tomadas. Tudo com muita tranquilidade, ouvindo os aliados e ouvindo principalmente a sociedade”.
Perguntado pela reportagem se vai se reunir com outros prefeitos eleitos da Grande Vitória – Arnaldinho Borgo (Podemos), de Vila Velha, e Euclério Sampaio (MDB), de Cariacica –, o prefeito disse que já teve conversas com alguns eleitos no Estado.
“Estarei hoje (domingo) à noite, na madrugada, conversando com outros, inclusive ao vir para cá já estava dialogando com outros colegas que foram eleitos. Sempre Vitória vai ser a locomotiva do Espírito Santo. Daqui saem as políticas públicas que mudam as pessoas. Daqui sai o farol de gestão pública. Vitória tem o maior capital humano do Brasil. Tem a gestão pública mais eficiente, segundo a Secretaria de Tesouro Nacional, a que mais entrega políticas públicas e menos gasta. E é assim que nós vamos fazer. Levar essa experiência para os outros 77 municípios. Vai ser uma honra”, destacou.
Sobre a relação da prefeitura com o governo do Estado, liderado por Renato Casagrande (PSB), Pazolini disse que conversa com todos e sempre dialogou com a gestão estadual. “Sempre realizei políticas públicas com todos. Sempre dialoguei com os secretários do Estado, secretários de outros municípios, e é assim que nós continuaremos, porque esse é o modelo que dá certo, esse é o modelo que foi aprovado pela sociedade”, observou.
Pazolini foi reeleito no primeiro turno da eleição municipal, com 56,22% dos votos válidos. Em segundo lugar, ficou João Coser (PT), que obteve 15,62%, seguido de Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), com 12,46%. Na sequência, aparecem Assumção (PL), com 9,55%; Camila Valadão (Psol), com 5,74%; e Du (Avante), com 0,42%.
No total, foram registrados 199.486 votos, sendo 187.840 votos válidos. Houve 5.964 votos nulos (2,99% do total) e 5.682 em branco (2,85%).
Pazolini tem 42 anos e foi eleito deputado estadual em 2018, função que ocupou entre 2019 e 2020, antes de deixar o cargo para disputar a Prefeitura de Vitória pela primeira vez, sendo eleito.
Formado em Direito, passou no concurso para auditor do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES). É pós-graduado em Gestão de Segurança Pública. Em 2007, foi aprovado no concurso para Delegado de Polícia Civil. Trabalhou em Aracruz, depois seguiu para a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, passou pela Corregedoria, atuou na Delegacia Especializada do Adolescente em Conflito com a Lei e, em 2015, assumiu a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
Além do Republicanos, PP, PSD, DC e Novo compõem a coligação que o elegeu neste domingo (6).
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