A Polícia Federal e o Ministério Público Federal realizaram buscas na manhã desta sexta-feira (28) em dois endereços do ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Lucas Tristão, na Barra da Tijuca. No entanto, ele não foi localizado. O advogado capixaba é alvo de mandado de prisão na Operação Tris in Idem, deflagrada nesta manhã no Rio de Janeiro.
Segundo informações do G1, em uma das residências, os procuradores do MPF chamaram um chaveiro para abrir a porta. Tristão não estava no local.
A mesma ação afastou, por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o governador do Estado, Wilson Witzel (PSC), por 180 dias. Além disso, o presidente do partido, pastor Everaldo foi preso. Há mandados para serem cumpridos no Espírito Santo, segundo a Polícia Federal.
A ação desta manhã é um desdobramento da Operação Placebo, que aconteceu em maio e apurava um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados ao combate ao coronavírus no Rio. Segundo a Procuradoria Geral da República, Witzel está "no vértice da pirâmide" dos esquemas de fraudes investigados no Estado fluminense.
Já Lucas Tristão estaria envolvido no repasse de pagamentos ilícitos. Ele foi citado nas delações do ex-secretário de Saúde Edmar Santos.
O ex-secretário estadual era braço direito do governador afastado Wilson Witzel. Ele foi advogado da campanha e um dos principais articuladores da campanha em 2018. Witzel e Tristão se conheceram no Espírito Santo, quando o governador dava aulas em uma faculdade de Direito em Vila Velha. Ele era professor de Tristão.
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