O Partido Progressista (PP) e o Democratas anunciaram, nesta semana, suas apostas para a disputa da prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, maior cidade do Sul do Estado. A intenção das lideranças das duas siglas é chegar a um acordo, nos próximos meses, sobre o nome mais forte que possa travar o embate com o PSB do atual prefeito, Victor Coelho.
Fayda Belo (PP), que é advogada e já foi candidata a deputada federal na última eleição, e Diego Libardi (DEM), ambos presidentes dos diretórios municipais das siglas, foram os nomes escolhidos como opções. No entanto, os partidos ainda não decidiram quem encabeçará a disputa. Segundo Libardi, advogado e ex-superintendente do Ibama no Sul do Estado, a intenção do grupo é analisar as performances e o potencial da dupla e formar novas alianças em breve.
"O DEM é muito forte no Estado e Theodorico Ferraço, uma das maiores lideranças no Estado, anunciou seu apoio à minha pré-candidatura e que ainda tem um peso grande em Cachoeiro de Itapemirim. Acho que o favorito é Victor Coelho, pelo fato de ter a máquina, mas estamos com proposta alternativa para levar algo diferente e estamos trabalhando para criar um grupo forte", disse.
O anúncio da pré-candidatura de Victor Coelho deve acontecer em momento oportuno, na visão do presidente do PSB no município, Paulo Miranda. Sobre as alianças e possíveis duelos da corrida eleitoral, o líder prefere não minimizar nenhum futuro oponente. "Não podemos subestimar ninguém. Temos que ter humildade e colocar o pé no chão. O foco do prefeito agora é cuidar das pessoas em meio à pandemia", disse.
Em busca de alianças, outros partidos também se movimentam para o pleito deste ano (mantido, até o momento, para outubro). Atual vereadora pelo PSD, Renata Fiorio é a aposta do partido no município. A executiva dialoga com vários partidos no momento, mas tem o apoio declarado do PMN.
Outro grupo que também lançou uma pré-candidata foi o Partido dos Trabalhadores. O nome escolhido para o pleito deste ano será a secretária de Cultura na gestão do ex-prefeito Carlos Casteglione (PT), Joana D'Arck Caetano. Ela foi escolhida pelo Diretório Municipal do partido na noite do último dia 10.
Enquanto o PSB do prefeito Victor Coelho ainda não declarou oficialmente pré-candidatura à reeleição, o PL de Jonas Nogueira, que rompeu no passado relações com o chefe do Executivo, almeja o cargo. De acordo com presidente do partido no município, Vasni Barbosa, a chapa ainda analisa, com outros partidos, a formação do grupo que deve enfrentar o socialista.
Já para o MDB, a disputa pelo Palácio Bernardino Monteiro está em aberto dentro do partido. "Nenhum membro ainda manifestou o desejo de concorrer às eleições", disse o presidente do diretório municipal, Rogério Athaíde. Segundo ele, alguns nomes foram sondados, a exemplo do ex vereador Júlio Ferrari, que concorreu nas últimas eleições municipais.
O PSDB aposta em uma chapa puro sangue. O presidente do partido em Cachoeiro de Itapemirim, advogado Izaías Corrêa, conta que, além de seu nome, entrará na disputa o capitão Tadeu da Silva, que é militar da reserva.
Outro partido em Cachoeiro que também não descarta criar uma chapa puro sangue é o Pros. Quem pretende concorrer às eleições pela sigla no município é o professor Breno Mariano Robles. O servidor público é o atual presidente da sigla e tem o apoio do DC. Estamos dialogando com outros partidos para formação da chapa, mas pode, sim, ser do nosso partido, disse.
Pelo PSC, o nome escolhido para a pré candidatura é o jornalista Pararro Scherrer. O comunicador diz que as lideranças do partido têm dialogado com todos os grupos, inclusive com o atual governo.
Enquanto no período pré-eleitoral ainda conversa em busca de alianças, o PSL, que tem no deputado estadual Alexandre Quintino seu principal nome no Sul, analisa se lançará um candidato próprio ou abrirá mão para apoiar um dos já declarados pré-candidatos.
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