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Prefeito de Presidente Kennedy é mais votado, mas eleição está indefinida

Prefeito de Presidente Kennedy é mais votado, mas eleição está indefinida

Dorlei Fontão recebeu 55,40% dos votos válidos, mas teve candidatura barrada pela Justiça; ele já recorreu em 1ª e 2ª instância e, caso o TSE confirme a decisão, novas eleições podem ser realizadas no município

Publicado em 6 de outubro de 2024 às 22:49- Atualizado há 7 horas

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Dorlei Fontão foi o mais votado em Presidente Kennedy, mas teve votação anulada sub judice. (Reprodução)
Julia Camim
Jornalista / [email protected]

Mesmo após receber 55,4% dos votos neste domingo (6), o atual prefeito de Presidente Kennedy, Dorlei Fontão (PSB), pode não assumir o cargo novamente no ano que vem. O mandatário do município do Sul capixaba teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral e, por isso, a reeleição está anulada sob judice.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não há prefeito eleito na cidade e a situação deve permanecer assim até que o recurso apresentado por Dorlei seja julgado pela Corte máxima eleitoral. O socialista já recorreu do indeferimento da candidatura nas primeira e segunda instâncias e não obteve sucesso.

Caso o TSE confirme as decisões anteriores, há duas possibilidades para o futuro de Presidente Kennedy: ou o vice-prefeito eleito assume o cargo ou serão realizadas eleições suplementares na cidade.

A primeira opção se concretizará caso a chapa eleita não seja completamente cassada e impedida de assumir o comando do município. Neste cenário, o então vice-prefeito eleito, Tancredo (PSB), se torna o mandatário da cidade. Já o segundo futuro possível se tornará realidade caso a Justiça decida que nenhum dos dois candidatos da chapa eleita está de acordo com a legislação brasileira.

Como Dorlei recebeu mais da metade dos votos válidos, não é possível considerar o segundo candidato mais votado na disputa como prefeito eleito. Por isso, não há chances de o atual vice-prefeito e candidato à Prefeitura pelo União Brasil, Aluizio Corrêa, assumir o cargo - pelo menos não antes das eleições suplementares, quando ele pode se candidatar novamente ao cargo máximo do Executivo Municipal.

Dorlei teve a candidatura indeferida porque, de acordo com as decisões da Justiça Eleitoral, ele busca o terceiro mandato consecutivo como prefeito, o que é proibido por lei. O socialista assumiu o cargo pela primeira vez em 2019, enquanto vice-prefeito de Amanda Quinta - mandatária cassada -, e, depois, se reelegeu em 2020.

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