A disputa pela prefeitura de Conceição da Barra, no Norte do Estado, ganhou um novo capítulo faltando um mês para o dia da votação. Em decisões proferidas na quarta-feira (14), o juiz eleitoral Diego Franco de Sant'anna negou os registros de candidatura do atual prefeito da cidade, Francisco Vervloet, o Chicão (PSB), e também do candidato Manoel Pereira da Fonseca, o Manoel Pé de Boi (Cidadania). Os dois candidatos podem recorrer.
A polêmica envolvendo o atual prefeito Chicão começou em 2016, quando ele ainda era secretário de Assistência Social do município. Na época, Chicão foi denunciado por conduta proibida em pleno ano eleitoral. Ele esteve à frente de um programa social que oferecia cursos profissionalizantes gratuitos à população e era candidato a prefeito. Foi eleito.
Em setembro de 2019, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) decidiu cassar o mandato do prefeito e ele teve que deixar a prefeitura. Chicão também foi condenado a pagar multa de 10 mil UFIRs (Unidade Fiscal de Referência), o que equivale a R$ 34,2 mil, por abuso de poder político.
Durante o período de afastamento de Chicão e do seu vice, Jonias Dionizio (PROS), quem assumiu a prefeitura foi o presidente da Câmara Municipal, Mateusinho (PTB).
No entanto, no dia 23 de setembro uma liminar (decisão provisória) do ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou o retorno de Chicão ao cargo de prefeito até que haja o julgamento de um recurso. Mesmo reconduzido ao cargo, a decisão do TSE manteve a inelegibilidade de Chicão.
No caso do candidato Manoel Pereira da Fonseca, o Manoel Pé de Boi (Cidadania), o motivo do indeferimento da candidatura foi falta de quitação eleitoral por não ter prestado contas das eleições de 2018, quando disputou o cargo de deputado estadual.
Os dois candidatos foram procurados, por telefone, nesta quinta-feira (15), mas não atenderam até a publicação desta reportagem.
Além de Chicão (PSB) e Manoel Pé de Boi (Cidadania), registraram a candidatura a prefeito em Conceição da Barra Mateusinho do Povão (PTB), Paulinho Lima (PT), Toninho de Deus (Patriota) e Eduardo Monstans, o Cazuza (PRTB).
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