Na reta final de seu mandato como presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini se filiou, nesta quinta-feira (4), ao partido Progressistas (PP), dando o primeiro passo para ingressar na política eleitoral. A trajetória da empresária, já habituada à política institucional, a coloca como um importante nome do partido na disputa em Vitória, como vice na chapa do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), que deverá buscar a reeleição.
Embora ainda tenha compromissos à frente da Findes, pois o novo presidente Paulo Baraona só vai assumir em julho, Cris já cumpriu o rito de filiação devido às exigências da legislação eleitoral, que prevê que, para participar da disputa, os candidatos precisam ingressar nas fileiras de um partido até seis meses antes do primeiro turno. Assim, o prazo final de filiação, em 2024, é neste sábado (6).
"A Cris é uma grande política institucional; a passagem dela pela Findes fala por si só. Ela contribuiu muito para o desenvolvimento do Espírito Santo no setor da indústria. O resultado foi um projeto de eleição (sucessão na entidade) sem concorrência. Ela gosta do processo de participação coletiva e é uma jovem mulher com uma relação muito ampla, não só no setor privado, mas também com agentes públicos", valoriza o deputado federal Da Vitória, presidente estadual do PP.
Ele conta que a empresária já havia sido provocada diversas vezes a contribuir na atividade política e que, agora, percebeu ser o momento. "E, para nossa felicidade, o entendimento dela é que a nossa legenda está associada ao seu perfil, que a posição do partido converge com o perfil, a atuação, os projetos e propósitos que ela tem", ressalta Da Vitória.
Questionado se um dos projetos, dela e do partido, seria a candidatura de Cris como vice-prefeita na chapa à reeleição de Pazolini, o deputado destaca que a empresária "é um quadro inquestionável", que poderá contribuir bastante para a eleição, sobretudo pela história de sucesso como profissional e liderança, e que seu nome reflete positivamente em qualquer disputa eleitoral.
Contudo, Da Vitória pontua que o PP tem, na Capital, um quadro de filiados importante, com outros nomes que também poderiam compor a chapa majoritária. O deputado não cita ninguém, apesar de o vereador Leandro Piquet já ter figurado como uma opção para o posto, agora vislumbrado para Cris Samorini.
"Temos um pré-compromisso da composição da chapa majoritária, o PP está inclinado a estar no projeto da candidatura (de Pazolini). É uma satisfação enorme que a Cris tenha escolhido o partido, mas essa é também uma decisão do prefeito", conclui.
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