A primeira-dama do Espírito Santo, Maria Virgínia Moça Casagrande, foi internada na manhã desta sexta-feira (15) após sentir-se mal. Foi constatado um pequeno acidente vascular cerebral (AVC).
De acordo com a assessoria do governo do Estado, a mulher do governador Renato Casagrande (PSB) passa bem, mas seguirá em observação no Hospital Meridional, em Cariacica, durante o final de semana.
Devido ao estado de saúde da esposa, Casagrande cancelou o pronunciamento que faria nesta sexta-feira para trazer atualizações sobre o combate à pandemia do coronavírus no Estado. O gestor tem feito pronunciamentos ou entrevistas coletivas diariamente.
Com um perfil marcado pela discrição, a primeira-dama nunca quis assumir cargos no Executivo. Dentista e mãe de dois filhos, Victor e Milla, Dona Virgínia já falou em entrevistas concedidas para A Gazeta que "o rótulo de primeira-dama já traz mais responsabilidade".
Apesar de preferir os bastidores, em setembro de 2014, em entrevista, a primeira-dama relatou que costuma trocar ideias com o governador sobre questões da administração estadual e que recebe retornos positivos do marido: "A gente vive cada dia do governo. Renato trabalha intensamente, e eu não me vejo fora do processo", disse, na ocasião. Como se tratava de um ano eleitoral, a primeira-dama afirmou que pretendia, caso o marido fosse reeleito, "manter a postura discreta (...) sendo o apoio do governador e o suporte da família e conciliando eventos públicos e a sua profissão de dentista".
Casada com Casagrande há 30 anos, Dona Virgínia confirmou para A Gazeta, em 2011, que desde quando era senador, o marido recebia suas opiniões. "Eu até brincava dizendo que ele ia para a tribuna do Senado na hora em que eu estava chegando do trabalho, por volta das 18 horas. Eu ficava com o controle remoto numa mão, o telefone na outra. Então eu tinha essa participação. Ligava, opinava antes de ele viajar", relatou.
Mesmo com os conselhos e opiniões, a primeira-dama avaliou, na época, que seu lugar, durante o mandato, era de ouvinte. "Com ele no governo, eu sou muito mais uma ouvinte do que conselheira. Eu quero contribuir, mesmo que indiretamente. Até porque já existe uma atuação. O trabalho de ser a ouvinte do Renato já é um trabalho indireto."
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