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Quaest: Coser, Assumção e Luiz Paulo registram maior rejeição em Vitória

Quaest: Coser, Assumção e Luiz Paulo registram maior rejeição em Vitória

Segunda rodada da pesquisa mostra que candidatos se tornaram mais conhecidos após início do horário eleitoral no rádio e na TV e, em sua maioria, mais rejeitados

Publicado em 18 de setembro de 2024 às 19:07

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Coser, Assumção e Luiz Paulo lideram rejeição
João Coser, Assumção e Luiz Paulo lideram a rejeição na corrida pela Prefeitura de Vitória. (Reprodução/Arte A Gazeta)

João Coser (PT), Assumção (PL) e Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) continuam sendo os candidatos a prefeito de Vitória mais rejeitados pelo eleitorado local. É o que mostra a segunda rodada da pesquisa Quaest, que, além de apontar as intenções de voto na corrida eleitoral pelo comando do Executivo da Capital, também avaliou o conhecimento, potencial de voto e a rejeição dos postulantes à prefeitura.

O levantamento, encomendado pela TV Gazeta e divulgado nesta quarta-feira (18), mostra que os candidatos se tornaram mais conhecidos e, na maioria dos casos, mais rejeitados na comparação com a primeira rodada, publicada em 28 de agosto, ainda antes do início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que começou no dia 30 do mesmo mês.

O instituto perguntou aos eleitores da capital do Espírito Santo em quais candidatos o entrevistado "conhece e vota"– indicando um potencial de voto –, quais são os candidatos que "não conhece" e quais "conhece e não vota" – indicando a rejeição.

O levantamento mostra que João Coser (PT) segue sendo o candidato com o maior índice de rejeição, subindo de 42%, na primeira rodada da pesquisa, para 51% no estudo atual. Na sequência, aparecem Assumção (PL), com 42% (antes eram 30%) e, depois, Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), com 41% (eram 35%). Considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, Assumção e Luiz Paulo estão tecnicamente empatados no quesito rejeição.

Na segunda rodada do levantamento, Camila Valadão (Psol) é rejeitada por 32% (eram 25%). O prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) foi o único que manteve a rejeição estável, em 21%. Depois, vem Du (Avante), com 19% (eram 13%). Du e Pazolini registram empate técnico, dentro da margem de erro.

A pesquisa Quaest também mediu o potencial de voto e conhecimento do eleitorado sobre os candidatos.

Nesta segunda rodada, 73% (eram 69%) responderam que conhecem Lorenzo Pazolini e votariam nele, o que torna o prefeito o candidato com maior potencial de voto. Apenas 4% disseram não conhecer o chefe do Executivo de Vitória e 2% não souberam ou não responderam.

Já o candidato do PT soma o segundo maior potencial de voto, que é o índice dos entrevistados que dizem conhecer o candidato e consideram votar nele, com 39% (eram 41%). Outros 6% afirmam que não conhecem João Coser e 4% não sabem ou não responderam.

Empatado dentro da margem de erro em potencial de voto está outro ex-prefeito, Luiz Paulo Vellozo Lucas, que alcança 37% (eram 31%), enquanto 19% dizem não conhecê-lo e 3% não sabem ou não responderam.

Na sequência, aparece Camila Valadão (Psol), com 19% de potencial de voto (eram 21%) e 46% de desconhecimento, enquanto 3% não sabem ou não responderam. Empatado está o candidato do PL, Assumção, com 19% de potencial de voto (eram 20%). Outros 37% afirmam que não o conhecem e 2% não sabem ou não responderam.

O candidato Du (Avante) é o que tem o menor potencial de voto, com 5% (eram 6%). Ele também é o mais desconhecido – por 74% dos entrevistados –, enquanto 2% não sabem ou não responderam.

Os entrevistados puderam citar mais de um candidato e, portanto, os resultados somam mais de 100%.

Veja os dados do levantamento e a comparação entre as rodadas:

Assumção (PL)

Camila Valadão (Psol)

Du (Avante)

João Coser (PT)

Lorenzo Pazolini (Republicanos)

Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB)

Pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral

A pesquisa Quaest sobre o cenário eleitoral em Vitória, contratada pela TV Gazeta, realizou 852 entrevistas domiciliares presenciais com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 15 e 17 de setembro. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número ES-01303/2024.

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