Marcos do Val (Podemos-ES) que, antes de dizer que vai se afastar do Senado e sair definitivamente da política, afirmou em uma live publicada nas redes sociais que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou coagi-lo para dar um golpe de estado. Ele foi eleito senador pelo Espírito Santo nas eleições de 2018.
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Do Val, natural de Vitória, é militar do exército Brasileiro no 38º Batalhão de Infantaria, mas tornou-se famoso como instrutor de agentes de segurança pública e privada. É fundador do Centro Avançado em Técnicas de Imobilizações (Cati), empresa em que ofereceu cursos para agentes da Swat, entre outras instituições, conforme consta em seu site oficial.
Eleito na onda do bolsonarismo, o senador é um dos parlamentares mais influentes nas redes sociais do país, segundo levantamento feito pelo GLOBO com base em dados do Facebook e Instagram.
Em seu mandato, ocupou cargos na Mesa Diretora do Senado, como 1º suplente de secretário, e também em comissões permanentes, sendo vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
Até então, também faz parte da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), em que ocupa o cargo de vice-presidente.
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Durante o mandato, do Val foi autor da PEC 30/2019, que trata da prevenção e o combate à corrupção. Também elaborou o PL 2599/2021, no qual propõe a coordenação de ações dos três Poderes para o “combate ao desperdício de recursos públicos e o fortalecimento da eficiência na gestão pública”.
Também ganhou visibilidade durante a CPI da Covid, em 2021, quando ainda integrava a “tropa de choque” do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante o interrogatório do irmão do ex-deputado Luís Miranda (DEM-DF), discutiu com o ex-parlamentar e chegaram se esbarrar, tendo sido necessário que outros senadores intervissem para que os dois não chegassem às vias de fato.
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Apoiador do candidato bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN) na eleição para o comando do Senado nesta quarta-feira, 1, o senador foi acusado de traição após ter cumprimentado Rodrigo Pacheco pela reeleição à presidência da Casa. "Somos amigos e sou grato a ele porque durante a Covid ele me ajudou a enviar recursos para o meu estado", justificou do Val.
*Com informações da Agência Estado
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