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Quem é Ricardo Ferraço, o futuro vice-governador do ES

Quem é Ricardo Ferraço, o futuro vice-governador do ES

Longa trajetória política e boa interlocução com empresários o credenciaram para compor a chapa de Renato Casagrande (PSB), agora eleita, para o comando do Estado

Publicado em 31 de outubro de 2022 às 19:30

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O governador Renato Casagrande (PSB), reeleito para mais um mandato, junto de Ricardo Ferraço (PSDB), futuro vice-governador
Renato Casagrande (PSB), reeleito para mais um mandato, junto de Ricardo Ferraço (PSDB), futuro vice-governador. (Divulgação)

Com 40 anos de trajetória política, Ricardo Ferraço (PSDB), vice-governador eleito do Espírito Santo na chapa de Renato Casagrande (PSB), vai voltar ao posto que já ocupou no período de 2007 a 2010, com Paulo Hartung (sem partido),  hoje adversário político do socialista. O tucano deixa a iniciativa privada, onde atuou enquanto esteve sem mandato, para retornar ao ninho político. 

Ricardo, que vai substituir Jacqueline Moraes (PSB) no Palácio Anchieta, tem um perfil de centro-direita e foi convidado a compor a chapa pela sua capacidade de articulação, particularmente junto ao empresariado, num ano de disputa eleitoral bastante polarizada e ideológica. Além disso, é um político experiente. 

Filho do deputado estadual e ex-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim Theodorico Ferraço (PP), o vice-governador eleito começou sua trajetória em 1982, quando se elegeu pela primeira vez como vereador do município. De lá para cá, foi deputado estadual por dois mandatos — de 1991 a 1998 —, período em que foi eleito presidente da Assembleia Legislativa

Quem é Ricardo Ferraço, o futuro vice-governador do ES

Em 1998, foi o deputado federal mais bem votado do Espírito Santo e, no ano seguinte, assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados. Depois, passou por secretarias estaduais, como as de Agricultura e Infraestrutura, no governo Hartung, com quem compôs a chapa vencedora na disputa ao governo do Estado nas eleições de 2006. 

Toda a experiência o colocou, naquele período, como o nome mais provável para a sucessão no governo. Mas no último ano do mandato, em 2010, ocorreu o chamado "abril sangrento", quando, contrariando as expectativas, Hartung lançou Casagrande para sucedê-lo e Ricardo para o Senado. O tucano se elegeu para um mandato de oito anos. 

Ricardo tentou a reeleição em 2018. Porém, não obteve os votos necessários e as duas vagas em disputa foram ocupadas por Fabiano Contarato (PT) e Marcos Do Val (Podemos) a partir de 2019. Desde então, o tucano atuava na iniciativa privada, inclusive como consultor empresarial. 

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