Assassinado a tiros na Praia do Canto, em Vitória, na tarde de 26 de dezembro de 2018, o ex-governador do Espírito Santo, Gerson Camata (MDB), se formou em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e também atuou no jornalismo policial na década de 1960, no programa Ronda Policial, da Rádio ES, que era líder de audiência.
Ele iniciou a carreira política em 1967, como vereador de Vitória, pelo partido Arena. Em 1970, elegeu-se deputado estadual, e em 1974, deputado federal pelo Espírito Santo, pelo mesmo partido. Foi reeleito em novembro de 1978 e, com a extinção do bipartidarismo em novembro de 1979 e a consequente reorganização partidária, filiou-se ao PMDB, de oposição ao governo. Em 1981, casou-se com a ex-deputada federal Rita Camata.
Em 1982 lançou sua candidatura ao governo do Espírito Santo, e venceu o pleito com 67% dos votos. Gerson foi o primeiro governador eleito após a redemocratização, e comandou o Estado de 1983 a 1986. Em 1986, desincompatibilizou-se para concorrer ao Senado, sendo substituído pelo vice-governador José de Morais.
Gerson Camata atuou na Assembleia Nacional Constituinte. Na mesma ocasião, sua então esposa, Rita Camata, que concorreu a deputada federal constituinte e se elegera como a mais votada no Estado, também assumiu seu mandato. Reelegeu-se em 1994 e em 2002, totalizando 24 anos de atividade no Senado.
No último mandato, em maio 2006, assumiu a Secretaria de Desenvolvimento, Infraestrutura e Transportes do Espírito Santo a convite do governador Paulo Hartung e ficou no cargo até novembro.
De seu casamento com Rita Camata, teve um casal de filhos: Enza Rafaela e Bruno.
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