Caso a inflação permaneça neste patamar até o final do mês de novembro e o reajuste aos servidores do Executivo estadual seja mesmo de 3,29%, o percentual será o menor já concedido pelo governo do Espírito Santo aos servidores públicos, ao menos desde 2011.
O reajuste anunciado nesta sexta-feira (1º) é calculado com base no índice da inflação acumulada de novembro de 2018 a novembro de 2019 e, portanto, poderá variar até o final deste mês, quando a folha do pagamento dos servidores será fechada. Vale ressaltar que a comparação trata de percentual e não ganho real - que também é variável de acordo com a inflação.
O maior percentual de reajuste já concedido por Renato Casagrande (PSB) ocorreu em 2011 - justamente o primeiro ano de sua primeira gestão - quando o aumento foi de 5,5%. Já em 2012 ele foi de 4,5%, em 2013 de 4% e em 2014 voltou a ser de 4,5% - em geral, os demais Poderes do Estado acompanham o Executivo e oferecem o mesmo percentual.
Nos três anos seguintes, durante a gestão do ex-governador Paulo Hartung (sem partido) não houve correção salarial. Um reajuste, de 5%, só ocorreu em abril do ano passado. Em todos esses anos, os demais Poderes, com exceção do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, acompanharam a concessão de reajustes dada pelo Executivo.
Em entrevista à rádio CBN nesta sexta, o secretário de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, afirmou que a previsão do reajuste era para 2020, mas foi possível antecipá-lo. Somente agora tivemos segurança para que o governador pudesse fazer esse anúncio, afirmou.
Em função do aumento, os servidores do Executivo estadual não receberão abono salarial este ano.
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