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Saiba quem são os 9 candidatos na disputa para o Senado no ES

Saiba quem são os 9 candidatos na disputa para o Senado no ES

Nesta segunda-feira (15), último dia de registro de candidaturas, foram confirmados os nomes apresentados nas convenções partidárias e anunciados os suplentes

Publicado em 15 de agosto de 2022 às 21:10

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Candidatos ao Senado Federal do Espírito Santo
No Espírito Santo, são nove candidatos para disputar apenas uma vaga no Senado. (Arte/Geraldo Neto)

Nesta segunda-feira (15), último dia para o registro de candidaturas na Justiça Eleitoral,  todos os candidatos ao Senado Federal do Espírito Santo foram confirmados, trazendo como novidade apenas alguns suplentes que ainda não tinham sido anunciados. Os nomes dos que encabeçam a chapa já haviam sido apresentados nas convenções partidárias. Nas Eleições de 2022, são nove na disputa para apenas uma vaga. Confira o perfil de cada um deles:

ANTONIO BUNGESTAB (PRTB)

Antonio Bungestab, candidato ao Senado pelo PRTB
Antonio Bungestab concorre em uma "chapa puro-sangue" pelo PRTB. (Divulgação)

Natural de Nova Venécia, no Noroeste capixaba, o economista Antonio Bungestab concorre numa "chapa puro-sangue" pelo PRTB. Na suplência, estão os aposentados Maria do Socorro Nogueira da Silva e Ceumar Cepulcri. Em 2014, ele também disputou a eleição, mas, naquela ocasião, tentava uma vaga na Câmara Federal e o PRTB formava uma coligação com outros três partidos. Bungestab não se elegeu. 

CORONEL LUGATO (DC)

Coronel Lugato vai concorrer em candidatura avulsa. (Divulgação)

Militar reformado, o Coronel Julio Cesar Lugato vai concorrer pelo Democracia Cristã (DC) junto dos comerciantes Carla da Excursão e Luiz Fernando Meier em uma candidatura avulsa. Apesar de o partido estar na coligação majoritária para o governo, cujo candidato é Guerino Zanon (PSD), a parceria não se consolidou para o Senado Federal. Em 2012 e 2016, Coronel Lugato havia disputado as eleições para a Câmara Municipal de Guarapari, pelo PRB - hoje, Republicanos -, mas não conquistou uma vaga. 

ERICK MUSSO (REPUBLICANOS)

Erick Musso, presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato ao governo do ES
Erick Musso desistiu de concorrer ao governo e se lançou ao Senado. (Ellen Campanharo/Ales)

Após desistir da disputa ao governo do Estado, o deputado estadual Erick Musso (Republicanos) apresentou seu nome para concorrer ao Senado Federal. Atual presidente da Assembleia Legislativa, o parlamentar vem acompanhado do produtor rural Edimar Hermogenes e da administradora Bruna Rafhaela na primeira e segunda suplências, respectivamente. A chapa majoritária é toda do Republicanos, mas o partido ainda tem em sua coligação o União Brasil, o Patriota e o PSC.

Erick é um velho conhecido na política capixaba. A primeira disputa, em 2008, foi para a Câmara Municipal de Aracruz. Na ocasião, ele estava no PSDB e não se elegeu. Tentou novamente em 2012, filiado ao PP, e tornou-se vereador. Dois anos depois, concorreu pela primeira vez à Assembleia Legislativa e foi bem-sucedido. Então, em 2016, pleiteou a Prefeitura de Aracruz pelo MDB - antes de perder o "P" - e não foi eleito. Mudou para o PRB e, em 2018, voltou a disputar o Legislativo estadual, garantindo uma vaga. 

FILIPE SKITER (PSTU)

Pré-candidato ao Senado Federal pelo Espírito Santo, Filipe Skiter (PSTU)
Filipe Skiter é o nome do PSTU na disputa. (Ricardo Medeiros)

Servidor público federal, Filipe Skiter apresenta-se como candidato do PSTU com o músico Atila Ibilê e o aposentado Cosme Fermino. Aos 37 anos, integrou o movimento estudantil e está há mais de 20 anos na militância de pautas sociais. Não é a primeira vez de Skiter na disputa eleitoral. Em 2006 e 2014, o servidor público concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa, mas não se elegeu.

GILBERTO CAMPOS (PSOL)

Gilbertinho Campos é pré-candidato a senador pelo Psol
Gilberto Campos tem uma candidatura coletiva pelo Psol. (Sérgio Cardoso/Psol/Divulgação)

Cabeça de chapa da única candidatura coletiva ao Senado no Espírito Santo, o auditor fiscal aposentado Gilberto Campos (Psol) é também historiador e formador popular em educação. A candidatura traz a professora Rafaella Machado e Wilson Junior como suplentes.  Nas últimas eleições, em 2020, Gilberto Campos concorreu à Prefeitura de Vitória, mas não conseguiu votos suficientes para se eleger.

IDALÉCIO CARONE (AGIR)

Idalecio Carone (Agir), candidato ao Senado, em convenção da Federação Rede/Psol que lançou Audifax Barcelos como candidato ao governo
É a primeira fez que o empresário Idalécio Carone vai disputar uma eleição. (Thiago Coutinho/AG)

Estreando em disputas, o empresário Idalécio Carone (Agir) é candidato ao Senado, tendo o administrador Cezar Assreuy e o empresário Luciano Xerox como suplentes. O partido não está coligado a outras legendas, mas Carone já declarou apoio à candidatura de Audifax Barcelos (Rede) para o governo do Estado. 

MAGNO MALTA (PL)

Magno Malta
Magno Malta tenta voltar ao Senado Federal. (Agência Senado)

O ex-senador Magno Malta vai tentar voltar ao Congresso Nacional, com o empresário Abraão Veloso e o tenente Emerson Santana na suplência. A chapa também é "puro-sangue", com todos os integrantes do partido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2010, filiado ao PR, Magno se elegeu senador pela primeira vez, mas não conseguiu se reeleger em 2018.  À Justiça Eleitoral, o candidato se apresenta como músico. 

NELSON JUNIOR (AVANTE)

O pastor Nelson Junior vai disputar pela primeira vez. (Arquivo Pessoal)

Outro estreante nas eleições de 2022 é o pastor e escritor Nelson Junior, que vai concorrer pelo Avante. Na chapa, ele traz os empresários Marcel Carone e Romeu Rocha como suplentes. Marcel, a propósito, é filho de outro candidato ao Senado, Idalécio Carone. O partido não está em nenhuma coligação. 

ROSE DE FREITAS (MDB)

Senadora Rose de Freitas (MDB)
A senadora Rose de Freitas quer renovar o mandato por mais oito anos. (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Para tentar a reeleição, a senadora Rose de Freitas (MDB) resolveu apostar em uma chapa totalmente feminina. A composição tem a empresária e ex-prefeita de Viana Solange Lube (MDB) e a engenheira e ex-prefeita de Guaçuí Vera Costa (PDT). A trajetória de Rose na política é longa. Já são 40 anos de mandatos parlamentares, desde a Assembleia Legislativa, em 1982, passando depois pela Câmara dos Deputados por seis mandatos e tendo sido eleita senadora em 2014.

Saiba quem são os 9 candidatos na disputa para o Senado no ES

Na maior parte do tempo, esteve filiada ao MDB, mas em 2018 disputou o governo do Estado pelo Podemos. Ela perdeu a eleição para Renato Casagrande (PSB), de quem hoje tem apoio para se manter no Senado Federal. Os dois partidos estão coligados e ainda têm as legendas PP, PDT, Podemos mais as federações Cidadania/PSDB e PT/PCdoB/PV.

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