Saúde e segurança pública são as áreas que enfrentam os problemas mais graves, de acordo com a população de Vila Velha. É o que aponta a pesquisa eleitoral Ipec, contratada pela Rede Gazeta e divulgada na sexta-feira (23). As dificuldades vivenciadas no sistema de saúde da cidade canela-verde foram citadas por 52% dos entrevistados como uma das questões mais problemáticas, enquanto a segurança foi indicada por 47% das pessoas ouvidas.
No levantamento, feito entre os dias 20 e 22 de agosto, os entrevistados poderiam escolher até três áreas em que, na opinião delas, a população enfrenta problemas de uma lista com 20 itens. Para os mais pobres, que têm renda de até 1 salário mínimo, a saúde é ainda mais complicada: 61% deles disseram que a área enfrenta dificuldades graves no município. Já a segurança pública foi mencionada por 39% deles.
Entre os eleitores mais ricos — aqueles que declaram renda familiar de mais de cinco salários mínimos —, a preocupação com a segurança é maior. O tema foi mencionado por 55% deles, enquanto a saúde foi citada por 45%.
Das 20 áreas elencadas na pesquisa, a educação foi citada como problemática por 26% dos eleitores consultados, assim como a rede de esgoto. Já o trânsito é considerado preocupante por 19% da população, e o transporte coletivo, por 15%.
Outros problemas citados foram calçamento de ruas e calçadas (13%), limpeza pública (12%) e geração de emprego (11%). As áreas menos citadas pelos entrevistados pelo Ipec como problemáticas em Vila Velha foram abastecimento de água (2%), atividades esportivas (2%) e atividades culturais, citada por apenas 1% das pessoas ouvidas.
A pesquisa eleitoral Ipec, contratada pela Rede Gazeta, foi realizada entre os dias 20 e 22 de agosto, com 600 entrevistas. O nível de confiança utilizado é de 95% e a margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram realizadas entrevistas pessoais por amostragem com utilização de questionário elaborado conforme os objetivos da pesquisa. As pessoas foram selecionadas para as entrevistas de acordo com as proporções na população de grupos de idade, sexo, raça/cor, instrução e atividade econômica. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), sob o protocolo ES-06736/2024.
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